Rivais na estréia do torneio masculino de futebol nas Olimpíadas de Pequim, as seleções de Brasil e Bélgica se encontraram por breves momentos na última segunda-feira, durante o treino da tarde em um campo de treinamento na cidade de Shenyang.

Logo depois do puxado treino do Brasil comandado pela comissão técnica de Dunga, os belgas tomaram conta do campo do Tiexi Sports Center, ocupando o espaço de horário pré-determinado pela organização dos Jogos.

Ao contrário do treino brasileiro, a prática da seleção belga foi fechada para a imprensa, por determinação do técnico Jean-François Desard.

Jocosamente, alguns jornalistas belgas brincaram na saída do estádio, escoltados pela segurança chinesa: "Fechar por que motivo? Não temos nada para esconder".

A única dúvida da equipe para a partida contra o Brasil na quinta-feira, às 6h (de Brasília), em Shenyang é a presença do defensor Vincent Kompany, que chegou somente nas últimas horas à China, porque estava 'preso' na pré-temporada do Hamburgo na Alemanha.

Outro problema do técnico Desard é com relação a Marouane Fellaini, que regressará à Bélgica logo depois da partida contra o Brasil, porque foi requisitado pelo Standard Liège para a disputa das eliminatórias da Liga dos Campeões contra os ingleses do Liverpool.

A expectativa é de que a Bélgica enfrente o Brasil na rodada de abertura do grupo C das Olimpíadas com a seguinte formação: Bailly; Kompany, Vermaelen, Ma-Kalambay; Pocognoli, Ciman, Fellaini, Martens, Haroun; Dembele e Tom de Mul.

A Bélgica, que ao contrário do Brasil já conquistou o ouro olímpico (em Antuérpia, 1920), se classificou para os Jogos de Pequim por ter ido às semifinais do Europeu Sub-21 do último ano.

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