Os clubes europeus ainda lutam com fortes esperanças para impedir que seus jogadores representem seus países nos Jogos Olímpicos de Pequim, que tem início na próxima semana. Schalke, do brasileiro Rafinha, Werder Bremen, de Diego, e Barcelona, do argentino Messi, entrarão com recurso na Corte Arbitral do Esporte (CAS), na tentativa de invalidar a regra da Fifa para que os jogadores de até 23 anos tenham de ser liberados obrigatoriamente.

A argumentação dos clubes é de que o torneio olímpico de futebol não está incluso no calendário internacional e que as datas batem com o início da temporada na Europa. Para a Fifa, a inclusão das datas das partidas em Pequim foi feita pelo Comitê Olímpico Internacional (COI).

O Schalke, do brasileiro Rafinha, defende a tese. "Ainda é só um projeto, não há muito a dizer, mas estamos tentando defender o que é certo", disse o porta-voz do clube, Moritz Beckers-Schwarz.

A preocupação dos alemães é com o humor do brasileiro. "As Olimpíadas começam na próxima semana, então os jogadores não ficariam felizes de retornar. É uma decisão difícil para eles (atletas) e para os clubes", completou o porta-voz.

Com a apelação, Barcelona e Schalke tentam ter de volta seus jogadores para a fase eliminatória da Liga dos Campeões, em jogos agendados para os dias 12 e 13 de agosto. Os espanhóis enfrentarão a equipe israelense Beitar Jerusalém ou os poloneses do Wisla Krakow, enquanto os alemães terão mais dificuldade, contra o Atlético de Madri.

"Nós vamos continuar tentando, porque é isso o que achamos correto", afirmou o diretor de futebol do Barcelona Txiki Begiristain. "A Fifa nos disse para liberar Messi, então o fizemos. Mas se o CAS nos disser que ele tem de voltar, tentaremos fazê-lo retornar".

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