A ordem da entrada das delegações durante a festa de abertura das Olimpíadas de Pequim será definida conforme o número de traços da primeira letra do nome de cada país em mandarim. Desta maneira, o Brasil, que tem quatro traços em seu primeiro caractere, será o 39º país a entrar no Estádio Ninho de Pássaro durante a festa marcada para o dia 8 de agosto

A mudança, porém, não afetará as tradições olímpicas. A Grécia, berço dos Jogos, será a primeira a adentrar o estádio Ninho de Pássaro. Será seguida, entretanto, por Guiné Bissau, que tem dois traços na primeira letra de seu nome no idioma chinês. Na seqüência, entram Madagáscar, Macedônia e Malásia.

De acordo com a determinação, a Austrália, que deveria ser a terceira a marchar se o inglês, idioma oficial do Comitê Olímpico Internacional, fosse adotado, será somente a 203ª. A maior ilha da Oceania tem 15 traços na letra inicial no idioma chinês.

John Coates, presidente do comitê olímpico australiano, não vê problemas na mudança: "Não há muita diferença entre sair na frente ou no final. Não é porque você é um dos primeiros a desfilar que pode ir dormir mais cedo. Todos têm que esperar até o final da cerimônia".

Com 16 traços, a Zâmbia será o penúltimo país no desfile. Na seqüência, a anfitriã China, como manda a tradição, encerra a passagem dos países competidores.

Atualizado às 08h10, com agências internacionais

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