A pivô Érika foi cortada nesta terça-feira pelo técnico da seleção brasileira feminina de basquete Paulo Bassul para a disputa dos Jogos Olímpicos de Pequim, pois não deve se recuperar a tempo de integrar o time brasileiro, já que após sofrer uma fratura por estresse não disputou o Pré-Olímpico de Madri. A lesão, porém, se agravou após disputar neste final de semana, uma partida com sua equipe, o Atlanta Dream, na WNBA.

Para o lugar de Érika, Bassul convocou a também pivô Graziane, que atua no Mizo Pécs da Hungria e que esteve com a seleção na disputa do Pré-Olímpico em Madri, em junho, que classificou a seleção para Pequim, mas foi uma das atletas cortadas quando o treinador havia definido o grupo que disputaria os Jogos. Na ocasião, acreditava-se que Érika teria condições de disputar o torneio.

"Lamento profundamente a ausência dela porque perdemos uma jogadora chave dentro do nosso esquema tático. Mas temos que olhar para frente e buscar a melhor forma de montar a equipe para a Olimpíada. A Grazi está totalmente adaptada ao sistema da seleção e, com certeza, irá contribuir bastante para que a equipe tenha um bom desempenho", afirmou o técnico Paulo Bassul, que no momento do embarque da seleção, mostrou bastante confiança na recuperação de Érika, titular absoluta da equipe.

O time brasileiro segue fazendo amistosos preparatórios para a disputa das Olimpíadas diante da Austrália. No primeiro, realizado nesta segunda-feira, vitória australiana por 99 a 62. Nesta quarta, ambas as seleções voltam a se enfrentar, as 6h00 de Brasília.

A Austrália, aliás, é um dos adversários do Brasil em Pequim. Coréia do Sul, Letônia, Rússia e Belarus, são os outros rivais do grupo na primeira fase. A estréia brasileira está marcada para sábado, dia 9 de agosto, as 5h45, horário de Brasília.

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