A premiação "gorda", prometida aos judocas brasileiros que voltarem de Pequim com uma medalha no peito é uma motivação a mais para o bom desempenho da delegação brasileira da modalidade nas Olimpíadas. A Confederação Brasileira de Judô (CBJ) irá premiar com R$ 50 mil o atleta que ganhar o ouro. A prata renderá R$ 30 mil e o bronze valerá R$ 20 mil.
Paulo Wanderley Teixeira, presidente da CBJ, explica que o objetivo é premiar o máximo de atletas possível. "Espero ver a confederação falida depois das Olimpíadas", comentou o dirigente.
"É um prêmio à altura do que essas medalhas representam para o judô e para o esporte brasileiro", completou Paulo Wanderley.
Atleta apontado como favorito na categoria meio-leve (-66kg), João Derly já faz planos com o dinheiro caso consiga alguma medalha. "É um prêmio muito bom e pretendo pagar o meu apartamento com esse dinheiro. Mas antes tenho que conquistar uma medalha nessa disputa que será muito complicada", apontou o judoca.
A seleção brasileira de judô, segundo Leandro Guilheiro, pode mesmo atingir grandes resultados nas Olimpíadas e fazer valer toda a expectativa criada pela torcida brasileira. O atleta, de 24 anos, ressalta a qualidade dessa geração de judô.
"Essa geração é muito talentosa. Todos trabalham muito forte nos seus clubes e isso representa uma seleção com possibilidades para lutar por medalhas. Não considero essa geração a melhor de todas, mas o trabalho que realizamos nos credencia a conquistar grandes resultados em Pequim", explicou.