UOL Olimpíadas 2008 Notícias

17/07/2008 - 07h23

Sem Iziane, seleção deve ter Adrianinha e Claudinha juntas

Bruno Doro
Em São Paulo
O técnico Paulo Bassul não admite, mas está montando um esquema pequenino para o Brasil nos Jogos Olímpicos de Atenas. Com a ala Iziane fora dos planos, ele vai usar suas duas principais armadoras, Adrianinha e Claudinha, ao mesmo tempo em quadra, para aproveitar a velocidade e a capacidade de finalização das duplas.

"Eu não quero falar em nomes, mas estou montando um esquema com duas jogadoras pequenas juntas. Assim, ganhamos muito em agilidade e velocidade, poderemos jogar ainda mais em contra-ataque", explicou o treinador.

"No Pré-Olímpico, jogamos com duas laterais de mais força, a Iziane e a Micaela, mas para as Olimpíadas não teremos jogadoras para isso", completa o treinador, que tem em seu elenco apenas três jogadoras com essas carecterísticas: Micaela, Chuca e a novata Fernanda.

Em contrapartida, as opções para a dupla de baixinhas da armação é grande. Além de Adrianinha e Claudinha, podem ser usadas na função Karla, Karen, Jaqueline e Natália. Do sexteto, uma não deve nem mesmo ir para a Austrália, onde a seleção joga amistosos contra as campeãs mundiais nos dias 28 e 30.

Karen, que se submeteu a uma artroscopia e não foi ao Pré-Olímpico, foi elogiada por Bassul. "Ela se recuperou e muito bem". Com isso, Jaqueline, chamada às pressas para a equipe que jogou na Espanha, deve ser a sacrificada.

A armação mais baixa, porém, esbarra em um problema nas Olimpíadas. O Brasil está no Grupo A, ao lado de Coréia, Austrália, Rússia, Belarus e Letônia. Desses times, só a Coréia não é um time de gigantes.

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