UOL Olimpíadas 2008 Notícias

14/07/2008 - 08h10

Última seletiva de basquete tem renovação de quase 50% nos times

Giancarlo Giampietro
Em Atenas (Grécia)
Em menos de um ano, as seleções do Pré-Olímpico Mundial sofreram drásticas alterações em relação os times que disputaram os torneios regionais de qualificação para Pequim em 2007.

No total, dos 144 jogadores que estão na briga por três vagas nas Olimpíadas nesta semana, em Atenas, 56 não estiveram com suas equipes nacionais na temporada passada, o que representa uma renovação de 48,6 % nos elencos.

A seleção brasileira até supera a elevada média, com seis novos jogadores (50%) se comparado com a decepcionante campanha na seletiva de Las Vegas. O armador Fúlvio, o ala-armador Duda, os alas Jonathan Tavernari e Marcus Vinícius, o ala-pivô Ricardo Probst e o pivô Rafael "Baby" Araújo são as novidades.

Para o técnico Moncho Monsalve, as trocas representaram um de seus maiores desafios na preparação para o torneio. Mas ele sabe que não é o único que poderia fazer reclamações. "Os problemas do Brasil são os mesmos de todos nossos adversários", disse o espanhol. "Todo mundo está lidando com alguma dificuldade de lesão, desfalque ou variações."

De fato. Cabo Verde, Coréia do Sul e Eslovênia também alteraram exatamente a metade de suas equipes. Alemanha, Camarões e Canadá fizeram cinco mudanças e Grécia e Porto Rico, quatro em sua delegação.

O time menos abalado em sua base foi o Líbano, adversário de estréia da seleção brasileira, na terça-feira. Os asiáticos possuem apenas uma baixa na formação que disputou o Pré-Olímpico do continente: o pivô Joseph Vogel. Entre os europeus, a Croácia ficou sem o pivô Mario Kasun e o ala-armador Mario Stojic e relacionou os pivôs Kresimir Loncar e Sandro Nicevic.

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