O corredor grego Dimitris Regás, anunciou nesta sexta-feira que seu exame realizado para controle de dopagem em Atenas, em 13 de junho, deu positivo, mas defendeu-se, declarando inocência.

Regás, 22 anos, explicou em uma declaração que o resultado apontou o esteróide metiltrienolona na disputa do atletismo nos Jogos Pan Helênicos, disputado no Estádio Olímpico.

"O uso de anabolizantes por um atleta que vai dar positivo nesta ocasião, não seria apenas imoral, mas suicida também", afirmou o atleta, que negou o uso de qualquer substância ilegal. "Nunca pensei que é necessário utilizar substâncias proibidas, porque o meu único objetivo com o esporte era fazer os meus pais e todos os que acreditaram em mim, orgulhosos". Regás acrescentou ainda que seria vítima de uma sabotagem realizada por "algumas pessoas que querem prejudicar o atletismo grego".

O corredor que foi o terceiro do mundo em 2006, declarou que apresentará uma queixa nos próximos dias, sem especificar, porém, contra quem.

Por sua vez, a federação grega de atletismo, através de um comunicado, expressou sua "tristeza pelo fato de um novo caso de doping afetar o esporte grego" e anunciou a abertura de processos disciplinares.

Este é o mais recente escândalo de doping do esporte grego. No início deste ano, 11 membros da equipe nacional de levantamento de peso teve o teste positivo e, desde então, o nadador Yiannis Drymonakos e o remador Yiannis Tsamis, ambos prováveis competidores por medalhas em Pequim, também foram pegos em um exame e estão fora das Olimpíadas.

Quatro anos atrás, os atletas gregos Costos Kenteris e Katerina Thanou não participaram dos Jogos de Atenas, pois se recusaram a fazer exames antes das Olímpiadas, conforme solicitado pelo COI.

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