A definição das vagas do Brasil nos revezamentos 4 x 100 m rasos masculino, 4 x 100 m rasos feminino e 4 x 400 m rasos feminino levou o atletismo a ser mais uma vez a modalidade que levará mais brasileiros para as Olimpíadas.

Até o anúncio da Iaaf nesta quinta-feira, o esporte dividia o posto com o futebol, com 36 classificados. Mas a inclusão dos revezamentos garantiu a presença de Rosângela Santos na delegação e tornou o atletismo como o primeiro deste ranking.

Ironicamente, a definição vem justamente com um atleta que não é nascida no Brasil, algo raro na delegação atual. Rosângela nasceu em Washington, capital dos EUA, em 20 de dezembro de 1990, mas veio com apenas um ano de idade para o Brasil.

Das atletas confirmadas na delegação, a outra "estrangeira" também nasceu na capital norte-americana. É a velejadora Patrícia Freitas, que representará o país na classe RS:X (prancha a vela).

Rosângela assegurou a participação com a vitória nos 100 m rasos no Troféu Brasil, no final de junho. Além dela, o time terá Lucimar Aparecida de Moura, única do país garantida até o momento na prova individual.

A "norte-americana" tem, porém, até 20 de julho para conseguir o índice olímpico A (11s32) e ampliar o seu número de provas na China. Nessa quarta-feira, Rosângela foi quarta colocada na final dos 100 m rasos no Mundial Juvenil, que está sendo disputado na Polônia.

Após atletismo e futebol, a modalidade que mais levará atletas a Pequim será o handebol, que terá 28 jogadores nas duas seleções que enviará à China. A natação contará com 27 atletas, sendo três participantes da maratona aquática, e o vôlei levará 24 para os Jogos. O basquete pode igualar este número caso o time masculino consiga a classificação no Pré-Olímpico de Atenas, que começa na próxima semana.

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