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09/07/2008 - 09h22

Argentina também tem problemas para ter veteranos em Pequim

Das agências internacionais
Em Pequim (China)
O Brasil não é o único a enfrentar problemas com vetos de clubes em relação aos jogadores convocados para disputar os Jogos Olímpicos. A rival Argentina também está tendo dificuldades para compor o elenco que irá a Pequim com jogadores acima de 23 anos, conforme autoriza o regulamento da competição.

Os argentinos já tentaram contar com Martín Demichelis, Fabricio Coloccini, Nicolás Burdisso e Gabriel Heinze. Todos foram brecados por seus respectivos clubes. Por hora, a seleção de Sergio Batista conta apenas com Mascherano e Riquelme entre os "mais experientes".

A última cartada da Federação Argentina de Futebol (AFA) para ter um jogador com idade superior à faixa olímpica é Nicolás Pareja, que atua no Anderlecht, da Bélgica. Caso também não consiga, deverá chamar Emiliano Insúa, campeão mundial sub-20 em 2007, que atua no Liverpool.

Se confirmada a indicação de Insúa, a Argentina repetirá o que fez em 2004, em Atenas, quando disputou as Olimpíadas apenas com dois jogadores maiores de 23 anos.

Austrália, Costa do Marfin e Camarões também enfrentam problemas para escalar veteranos. Harry Kewell, do Galatassaray, já descartou a possibilidade de atuar ao lado dos australianos. Já os africanos ainda não conseguiram as liberações de Drogba, do Chelsea, e de Eto'o, do Barcelona.

O time espanhol também vetou, na última terça-feira, a convocação de Ronaldinho Gaúcho. Na seleção brasileira, Rafinha, do Schalke 04, e Diego, do Werder Bremen, também enfrentam resistência de suas bases.

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