O espanhol Moncho Monsalve dá sinais de satisfação com o progresso da seleção brasileira de basquete, mas não plena. Para o tempo de preparação restante para o Pré-Olímpico mundial, o técnico indicou um ponto que deve ser trabalhado com mais atenção: a adaptação da fração mais inexperiente em competições da Fiba do grupo.

A delegação embarca para a Grécia no dia 4. Disputa um torneio quadrangular e se encaminha para o Pré-Olímpico mundial, que começa no dia 14. Então o jeito é aplicar um "intensivão" com os atletas.

"Da nossa parte, os quatro ou cinco que não têm muita experiência internacional precisam se aplicar muito, e esse é o nosso trabalho", afirmou. Os "quatro ou cinco" são o armador Fúlvio, o ala-armador Duda, os alas Marcus Vinícius e Jonathan Tavernari e o ala-pivô Ricardo Probst.

Fúlvio, 26, Duda, 25, e Probst, 32, atuam no basquete nacional, defendendo respectivamente Paulistano, Flamengo e Assis. Os três têm apenas passagens pela seleção em edições do Sul-Americano. Fúlvio jogou o de 2004, Duda, o de 2006 e Probst, os de 1996 e 1997.

Já Marcus, 22, e Jonathan, 21, estão no exterior há muito tempo (Espanha e Estados Unidos, respectivamente), mas não possuem muita rodagem em competições pela seleção. Tavernari defendeu apenas as equipes de base. Marcus foi campeão sul-americano em 2006 e do Pan do Rio em 2007.

"Ainda há muito trabalho para fazer de segunda a quinta-feira na Barra da Tijuca", admite Moncho. "Hoje em dia o mundo das equipes nacionais é muito perigoso. Não temos muito tempo, mas temos de buscar concretizar os aspectos de jogo. Nós vamos fazer um longo trabalho tático."

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