Se Tiago Splitter pôde se dar ao luxo de optar entre um dos melhores clubes da Europa e uma das potências da NBA, outros jogadores da seleção brasileira esperam aproveitar a passagem pela seleção para conseguir um emprego na próxima temporada.
Dois exemplos são Baby, que treina com a equipe que vai ao Pré-Olímpico, e Hatila Passos, que figura no time que estará no Sul-Americano. O primeiro passou sem brilho pela NBA e defendia o Spartak São Petersburgo, da Rússia, até março deste ano, enquanto o segundo atuou pela Universidade de New Mexico State, nos EUA, no primeiro semestre de 2008. Agora, ambos estão sem clube e treinando no Rio de Janeiro.
Baby abriu mão dos salários nos últimos três meses que tinha com o time russo e optou por realizar uma operação no joelho. "Meu objetivo era estar inteiro na seleção. Quero jogar bem, conquistar a vaga olímpica e depois penso no meu futuro. Sei que vão aparecer boas oportunidades", explicou o pivô de 2,11 m, que faz parte do elenco que vai ao Pré-Olímpico.
Desconhecido até para alguns integrantes da seleção, o pivô Hatila, de 23 anos, também quer usar a seleção como trampolim. "Não conhecia a maioria do pessoal aqui e está sendo muito bom. Quero tentar me destacar ao máximo e depois pensar no meu futuro. Um bom desempenho aqui vai me ajudar muito", disse o jogador de 2,12 m.
O atleta encerrou seus estudos na universidade norte-americana e espera o término da participação pela seleção, onde atuará no Sul-Americano, para resolver o que fará. "Tenho propostas de clubes do Brasil e da Europa, mas ainda não defini. Agora só quero pensar no Brasil, pois é meu primeiro Sul-Americano", apontou.