UOL Olimpíadas 2008 Notícias

16/06/2008 - 09h05

Pivôs esperam sucesso na seleção para acertar futuro

Fernando Narazaki
Em São Paulo
Se Tiago Splitter pôde se dar ao luxo de optar entre um dos melhores clubes da Europa e uma das potências da NBA, outros jogadores da seleção brasileira esperam aproveitar a passagem pela seleção para conseguir um emprego na próxima temporada.

Fernando Narazaki/UOL
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Dois exemplos são Baby, que treina com a equipe que vai ao Pré-Olímpico, e Hatila Passos, que figura no time que estará no Sul-Americano. O primeiro passou sem brilho pela NBA e defendia o Spartak São Petersburgo, da Rússia, até março deste ano, enquanto o segundo atuou pela Universidade de New Mexico State, nos EUA, no primeiro semestre de 2008. Agora, ambos estão sem clube e treinando no Rio de Janeiro.

Baby abriu mão dos salários nos últimos três meses que tinha com o time russo e optou por realizar uma operação no joelho. "Meu objetivo era estar inteiro na seleção. Quero jogar bem, conquistar a vaga olímpica e depois penso no meu futuro. Sei que vão aparecer boas oportunidades", explicou o pivô de 2,11 m, que faz parte do elenco que vai ao Pré-Olímpico.

Desconhecido até para alguns integrantes da seleção, o pivô Hatila, de 23 anos, também quer usar a seleção como trampolim. "Não conhecia a maioria do pessoal aqui e está sendo muito bom. Quero tentar me destacar ao máximo e depois pensar no meu futuro. Um bom desempenho aqui vai me ajudar muito", disse o jogador de 2,12 m.

O atleta encerrou seus estudos na universidade norte-americana e espera o término da participação pela seleção, onde atuará no Sul-Americano, para resolver o que fará. "Tenho propostas de clubes do Brasil e da Europa, mas ainda não defini. Agora só quero pensar no Brasil, pois é meu primeiro Sul-Americano", apontou.

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