A comemorada segunda vitória da seleção de Cuba no Torneio Pré-Olímpico Mundial de basquete feminino, desta vez sobre Belarus - trunfo que levou a equipe caribenha à liderança do grupo D, foi vista com normalidade pelo técnico brasileiro Paulo Bassul.

"Achei que foi um jogo normal, sem nada de excepcional", comentou o treinador, que acompanhou a partida da arquibancada.

Para Bassul, a vitória cubana teve mais a ver com erros do adversário europeu do que com uma superação da equipe, que na segunda-feira sofreu para derrotar a fraca equipe de Taiwan em seu primeiro jogo.

"Jogadoras-chave de Belarus erraram muitos passes e arremessos, o que facilitou o trabalho de Cuba. Se a partida fosse disputada novamente amanhã, é possível que Belarus vencesse", argumentou Bassul, já preparado para a estréia de sua equipe, no terceiro jogo do dia, contra Fiji.

Mas o brasileiro reconheceu méritos da tradicional rival de suas comandadas. "Cuba soube montar uma defesa forte, que funcionou muito bem", destacou Bassul. "São equipes muito equivalentes tecnicamente, mas com estilos de jogo muito diferentes. A velocidade e a força cubanas prevaleceram, mas não houve nenhum aspecto que me chamou a atenção."

Sobre o começo fraco das cubanas sobre Taiwan, Bassul ainda arriscou um comentário. "Contra equipes que são notoriamente inferiores, às vezes o time demora a acordar, porque sabe que leva o jogo quando quiser, não existe ameaça", lembrou.

Cuba agora aguarda a definição do grupo C, que conta com Brasil, Fiji e Espanha, para saber quem será seu adversário no "mata-mata" das quartas-de-final, na sexta-feira.

O Brasil joga às 12h15 desta terça-feira contra Fiji, e enfrenta as donas da casa na quarta-feira.

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