Após a vitória sobre Belarus nesta terça-feira, que a elevou à primeira colocação do grupo D do Pré-Olímpico de basquete feminino, a seleção de Cuba terá dois dias de descanso para repor as energias e observar o desempenho de seus prováveis adversários no duelo decisivo nas quartas - Espanha ou Brasil.

Questionada sobre uma possível preferência entre os rivais, a cubana Yakelyn Plutin, cestinha da partida com 23 dos 68 pontos marcados pelo time caribenho na larga vitória por 10 pontos, fez uso da já tradicional rivalidade com o Brasil.

"Acho quem precisa se preocupar é o Brasil. Nós vencemos e estamos em primeiro. Se o Brasil não quiser pegar Cuba, terá que vencer seus dois jogos, como fizemos", afirmou Yakelyn, que apontou a defesa como um dos trunfos para derrotar Belarus.

"Brasil é uma equipe que tem muita tradição olímpica, mas o objetivo de Cuba é ir para Pequim, e o nosso grupo está muito centrado nesse foco", disse a jogadora. "Se as enfrentarmos, será certamente um jogo parelho."

Para o treinador cubano, Alberto Zabala, a equipe acordou após a dificuldade enfrentada na estréia ante a fraca equipe de Taiwan, de quem ganhou por uma diferença de apenas oito pontos (79 a 96).

"Estréia é sempre difícil, mas hoje mostramos o que podemos jogar", disse Zabala. "Nosso objetivo foi alcançado, que era vencer para pegar o segundo do grupo C."

Apesar de fugir da escolha entre Brasil e Espanha, Zabala deu dicas sobre sua preferência. "Brasil joga como a nossa equipe. Já a Espanha é uma equipe européia híbrida, que também tem características do basquete sul-americano, o que a torna muito difícil, talvez seja a melhor dessa competição."

Sobre a segunda vitória, o treinador caribenho não dispensou a pose. "A coragem de Cuba superou a fortaleza européia", afirmou Zabala.

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