Se dependesse apenas de preparação física, a comissão técnica da seleção brasileira masculina de handebol garante que o país poderia fazer frente a qualquer adversário nas Olimpíadas de Pequim.

Pelo menos foi a conclusão feita pelos profissionais da seleção após os testes físicos realizados na última semana em São Paulo. "Em relação ao condicionamento físico, os jogadores brasileiros estão muito bem, evoluindo cada vez mais, e não deixam a desejar em nada quanto aos europeus", explicou o preparador físico Marcos Antônio Cezar.

Em sua análise, a única diferença atualmente na parte física não pode ser evitada com trabalho. "Na estatura, ainda não conseguimos nos igualar às seleções da Europa, pois eles são muito altos", apontou.

Segundo ele, uma forma de "diminuir" esta diferença é alterar o processo de escolha dos novos jogadores. "Com toda a filosofia implantada pela CBHb, juntamente com Jordi Ribera (técnico da seleção) de um trabalho tático, técnico e físico unificado entre a seleção sdulta e as categorias de base, buscamos por todo o país jovens que tenham habilidades e uma boa estrutura física. A seleção juvenil, por exemplo, já está com uma média de altura maior do que a adulta, e isso é um fator positivo", comentou.

O próximo compromisso do Brasil nesta fase preparatória para as Olimpíadas de Pequim será a disputa do Torneio do Egito, entre 19 e 26 de maio, e o Torneio da Macedônia, de 28 a 31 do mesmo mês.

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