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29/02/2008 - 14h14
Presidente da Federação Internacional de Judô garante Brasil em Pequim
Do UOL Esporte
Em São Paulo
Em São Paulo
Em visita ao Rio de Janeiro nesta sexta-feira, Marius Vizer, presidente da Federação Internacional de Judô, admitiu saber da disputa política entre a Confederação Brasileira (CBJ) e a União Pan-Americana (UPJ), mas confirmou a presença brasileira nos Jogos Olímpicos de Pequim.
"Foi uma piada de mau gosto. As reuniões não tiveram cunho político. Um país como Brasil, que teve três campeões no ultimo mundial, não poderia nunca ficar de fora de qualquer tipo de discussão sobre o desenvolvimento do judô", afirmou Vizer, sobre a ameaça da UPJ de desfiliar o Brasil.
O temor sobre a garantia (ou não) dos judocas na disputa da China teve início com duas cartas da União Pan-Americana, que acusava o presidente da CBJ, Paulo Wanderley, de um "golpe de estado".
"É impossível que os atletas brasileiros não possam ir a Pequim por causa da UPJ", clamou Wanderley em entrevista ao UOL Esporte na última terça-feira (26/02).
"É uma ameaça infundada e não terá ouvidos na FIJ [Federação Internacional de Judô]. Vai cair no ridículo. Não existe possibilidade ou qualquer motivo legal que tire os brasileiros da Olimpíada", completou o dirigente.
Apesar de não falar no assunto, a CBJ vem tendo atritos com o presidente da UPJ há tempos. O presidente da organização pan-americana Jaime Casanova Martinez criticou a escolha do Rio como sede do Mundial de judô no ano passado, alegando que a briga ocorrida nos Jogos Pan-Americanos (que envolveu o ex-judoca Aurélio Miguel e o ex-boxeador cubano Teófilo Stevenson) era uma prova de que a cidade não tinha capacidade para receber o evento.
Nos tatames, o Brasil deve escolher seus representantes em Pequim em meados de março, quando acaba o processo seletivo organizado pela seleção brasileira. Até agora, João Derly e Érika Miranda estão garantidos. Leandro Guilheiro e Tiago Camilo estão bem próximos por causa dos últimos resultados dos judocas.
"Foi uma piada de mau gosto. As reuniões não tiveram cunho político. Um país como Brasil, que teve três campeões no ultimo mundial, não poderia nunca ficar de fora de qualquer tipo de discussão sobre o desenvolvimento do judô", afirmou Vizer, sobre a ameaça da UPJ de desfiliar o Brasil.
O temor sobre a garantia (ou não) dos judocas na disputa da China teve início com duas cartas da União Pan-Americana, que acusava o presidente da CBJ, Paulo Wanderley, de um "golpe de estado".
"É impossível que os atletas brasileiros não possam ir a Pequim por causa da UPJ", clamou Wanderley em entrevista ao UOL Esporte na última terça-feira (26/02).
"É uma ameaça infundada e não terá ouvidos na FIJ [Federação Internacional de Judô]. Vai cair no ridículo. Não existe possibilidade ou qualquer motivo legal que tire os brasileiros da Olimpíada", completou o dirigente.
Apesar de não falar no assunto, a CBJ vem tendo atritos com o presidente da UPJ há tempos. O presidente da organização pan-americana Jaime Casanova Martinez criticou a escolha do Rio como sede do Mundial de judô no ano passado, alegando que a briga ocorrida nos Jogos Pan-Americanos (que envolveu o ex-judoca Aurélio Miguel e o ex-boxeador cubano Teófilo Stevenson) era uma prova de que a cidade não tinha capacidade para receber o evento.
Nos tatames, o Brasil deve escolher seus representantes em Pequim em meados de março, quando acaba o processo seletivo organizado pela seleção brasileira. Até agora, João Derly e Érika Miranda estão garantidos. Leandro Guilheiro e Tiago Camilo estão bem próximos por causa dos últimos resultados dos judocas.
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