Neymar x Marquinhos? Destino cruzou vários selecionáveis bem antes do Rio

O destino, e principalmente a qualidade para jogar futebol, levou os 18 representantes da seleção brasileira e o treinador Rogério Micale à condição de disputar a medalha de ouro olímpica no próximo sábado. Mas, muito antes do Maracanã e da final contra a Alemanha, vários desses jogadores se cruzaram pelos gramados do Brasil em circunstâncias pouco recordadas.
Você sabia, por exemplo, que o batismo do zagueiro Marquinhos nos profissionais foi justamente contra Neymar? Ou que Walace tinha a carreira em risco quando encontrou Rodrigo Caio e Rodrigo Dourado pela primeira vez? Acompanhe essas e outras histórias de destinos cruzados entre alguns dos jogadores da seleção abaixo:
Em 2014, o Palmeiras de Gabriel Jesus perdeu para o Santos de Thiago Maia
Com campanhas impressionantes, Palmeiras e Santos chegaram badalados à final do Campeonato Paulista Sub-17. O principal jogador do torneio era Gabriel Jesus, então chamado de Gabriel Fernando. Do lado santista, havia um atleta com experiência em seleções de base, o volante Thiago Maia. Jesus anotou nas duas partidas, mas não evitou a conquista da equipe alvinegra. A rivalidade entre palmeirenses e santistas cresceria nos anos seguintes por decisões como a Copa do Brasil 2015, mas a amizade entre os dois caçulas da seleção olímpica também.
Na Bahia, Rodrigo Caio e Dourado já eram destaques. Walace só sonhava em virar jogador
A Copa 2 de Julho de 2011 é um torneio emblemático para três jogadores de Rogério Micale. A serviço pela seleção sub-17, o colorado Rodrigo Dourado foi campeão e eleito craque do torneio. Já Rodrigo Caio, com o São Paulo e como volante, foi vice-campeão e também destaque. A situação de Walace era bem diferente: reprovado em peneiras no Bahia e no Vitória, ganhou a oportunidade de jogar pelo combinado de São Francisco do Conde, equipe do interior baiano. Como meia, se destacou, foi adquirido pelo Avaí e chegou ao Grêmio.
No Sub-15, Felipe Anderson e Rodrigo Caio disputavam cabeça a cabeça
Inseparáveis na seleção brasileira, Felipe e Rodrigo cresceram em clubes diferentes, mas estavam entre as listas de promessas do Campeonato Paulista Sub-15 há oito anos. O meia santista anotou nove gols, mesmo número do então zagueiro, e artilheiro, são-paulino. Além da marca, Rodrigo Caio se sagraria campeão naquele torneio que foi fundamental para a ascensão de ambos: já na categoria seguinte, a juvenil, os dois jogadores seriam profissionalizados sem passar pelos juniores.
Zeca marcou sexto gol do Santos em goleada humilhante sobre Galo de Micale e Uílson
Pelo Atlético-MG, clube em que dirigia os juniores antes da seleção, Rogério Micale bateu na trave duas vezes seguidas na Copa do Brasil Sub-20. Vice-campeão em 2012, chegou à semifinal no ano seguinte, mas acabou eliminado pela equipe de um de seus atuais titulares na Olimpíada. Zeca, como lateral esquerdo, era um dos nomes do Santos que aplicou goleada de 6 a 1 sobre o time de Micale e de Uílson, hoje reserva na seleção. Adivinha quem marcou o sexto e último gol do jogo? Exatamente ele, Zeca.
O dia em que Marquinhos, com só 18 anos, apagou Neymar
No Paulistão de 2012, Neymar já era o principal jogador do futebol brasileiro e tinha 21 anos. Já Marquinhos, que tinha menos de 10 partidas pelo Corinthians, foi incumbido por Tite de atuar como zagueiro do time misto corintiano na Vila Belmiro. A atuação dele, apesar da vitória santista por 1 a 0, foi considerada exemplar e venceu a maioria dos duelos com o hoje colega de seleção.
A maior vítima de Renato Augusto pelo Corinthians é...Weverton
Jogadores mais velhos da seleção olímpica, eles se encontraram principalmente em partidas entre Corinthians x Atlético-PR. De 15 gols anotados com a camisa corintiana, Renato fez dois sobre Marcelo Lomba, do Bahia, e outros dois contra o atleticano Weverton, agora responsável por dar segurança ao Brasil.