Rafinha justifica aposta da seleção, mas tem obstáculo para virar titular

Os melhores momentos da seleção brasileira, seja no amistoso contra o Japão ou na estreia diante da África do Sul, ocorreram com Rafinha Alcântara em campo. Embora tímido na primeira partida, ele foi destaque ao lado do gremista Luan no segundo tempo da abertura dos Jogos Olímpicos e justificou uma aposta da comissão técnica do Brasil.
Desde março, quando completou seis meses de uma cirurgia no joelho direito, Rafinha é monitorado de perto pela seleção. Foi com a camisa brasileira diante da mesma África do Sul, em amistoso realizado em Maceió, que o meia do Barcelona voltou a jogar. Ainda assim, a condição física dele inspira preocupações.
De acordo com o preparador físico Marcos Seixas, nenhum jogador entre os 18 da seleção brasileira demanda mais atenção que Rafinha.
"Ele é o caso que mais preocupa e que os fisioterapeutas, fisiologistas e nós damos mais atenção. O Rafinha é o jogador que tem menos minutagem na temporada. Teve lesões no tornozelo e na coxa, então precisa da nossa atenção diária. É um jogador importantíssimo, e que precisa dessa confiança para que ele mesmo se solte mais", explicou Seixas.
Rafinha, que não joga 90 minutos há quase um ano, foi um dos sete jogadores a ir a campo para treinamento nesta sexta. A comissão técnica optou por manter os titulares da seleção em atividade regenerativa, na piscina. Só na atividade de sábado é que será possível identificar alguma possível mudança na equipe de Rogério Micale. Mesmo após o empate sem gols contra a África do Sul, porém, ele não demonstrou que poderia alterar o time.
04 de agosto - 24 minutos contra o Japão