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Demitidos de obra olímpica protestam por falta de pagamento

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Centro Olímpico de Tênis está 90% pronto, segundo a prefeitura do Rio imagem: AP Photo/Silvia Izquierdo

Do UOL, no Rio de Janeiro

Operários que trabalharam na construção do Centro Olímpico de Tênis do Rio realizaram nesta quinta-feira (7) um protesto em frente à arena. Os trabalhadores alegam que ainda não receberam as verbas rescisórias a que têm direito desde de que foram demitidos, em dezembro.

O Centro Olímpico de Tênis fica no Parque Olímpico e custará ao menos R$ 201 milhões aos cofres públicos. A obra está 90% concluída. Por isso, operários que trabalharam no projeto já estão sendo demitidos.

Todos eles são funcionários do Consórcio Ibeg/Tangram/Damiani, responsável pela construção. De acordo com o Sintracost-Rio (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil do Município do Rio de Janeiro), não há qualquer previsão sobre quando os pagamentos aos funcionários demitidos serão realizados.

“O consórcio diz que não tem dinheiro para pagar porque a Prefeitura do Rio não repassou as verbas devidas”, informou o Sintracost, em nota divulgada no site da entidade. “A crise econômica não pode servir de desculpa para desrespeitar os trabalhadores que ergueram as estruturas olímpicas e já desenvolveram as tarefas para as quais foram contratados. ”

A EOM (Empresa Olímpica Municipal) informou nesta quinta que a prefeitura está em dia com os pagamentos ao do Consórcio Ibeg/Tangram/Damiani pela obra do centro de tênis. O UOL Esporte procurou a empresa Ibeg. Ela é a líder do grupo de construtora que atuou no Centro de Tênis. Ninguém foi encontrado.

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