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Sem piscina no Rio, natação brasileira pode treinar nos EUA

Luciano Borges

Colaboração para o UOL, em São Paulo

Na próxima semana, a direção técnica da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos vai se reunir no Rio de Janeiro. O diretor executivo Ricardo de Moura discutirá com os técnicos Albertinho Pinto (masculino) e Fernando Vanzella (feminino) como será feita a preparação da equipe brasileira de natação até os Jogos Olímpicos do Rio, em 2016. Uma das propostas é polêmica: levar os atletas para um último estágio de treinamento fora do Brasil, possivelmente em Los Angeles, nos EUA. Motivo: falta de piscina.

O lugar que a CBDA vinha contando para a preparação mais perto da Olimpíada é a Escola de Educação Física do Exército, na Urca, Rio de Janeiro. O problema é que não se sabe se as piscinas estarão prontas a tempo. Sem essa alternativa, na sede dos Jogos, a própria equipe brasileira poderá treinar em novos centros na Paraíba ou no Ceará ou até mesmo nos EUA.

Mas a questão mais urgente é outra. Com a alta do dólar no mercado brasileiro, a preparação ficou mais cara, acima do dobro do projetado. No calendário, estão previstas duas competições dentro do Brasil que servem para os nadadores fazerem os índices olímpicos. A primeira seletiva será o Open no final do ano. Em, abril de 2016, o Maria Lenk vai servir de evento teste que deverá atrair competidores de vários países. Além destes dois torneios, a preparação pode incluir os GPs americanos de janeiro a abril ou competições como o Mare Nostrum (junho).

Com o dólar andando na casa dos quatro reais, a CBDA precisará sinalizar para os nadadores o que ela poderá fazer para ajudar. O calendário é o primeiro passo. Já se sabe que é preciso um trabalho na altitude e isso pode ser feito em países da América do Sul. 

Os treinadores de atletas medalhistas olímpicos e mundiais esperam por estas definições para montarem o programa de treinos e preparação para o Rio de Janeiro.
 

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