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De férias da seleção de basquete, capitão dará adeus após Olimpíada

AP Photo/Andres Kudacki
Alex Garcia tem 35 anos e atualmente defende o Bauru imagem: AP Photo/Andres Kudacki

Fábio Aleixo

Do UOL, em São Paulo

Figurinha carimbada na seleção de basquete em todas as competições de século e capitão do time nacional, Alex Garcia resolveu pedir férias ao técnico Rubén Magano neste ano para chegar em melhor forma possível naquela que será sua última competição com a camisa verde-amarela: os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016.  

O ala de 35 anos disse que precisava de um período maior de descanso após tantos anos vivendo uma rotina cansativa defendendo clubes e seleção. Por isso, nem foi chamado para a Copa América (Pré-Olímpico) do México, que começa na segunda-feira. Ele é um dos capitães da seleção ao lado de Marcelinho Huertas.

"Sabendo que era praticamente certo que teríamos a vaga na Olimpíada, conversei com o Rubén e pedi estas férias. Fazia 14 anos que não parava por um longo tempo. Tinha no máximo uns dez dias de descanso. E sei que o ano que vem será puxado demais. Em junho já deveremos iniciar a preparação para a Olimpíada. Quis aproveitar agora para curtir a minha família", disse o jogador do Bauru ao UOL Esporte.

"Sei que faço parte do grupo, mas sempre fica aquela expectativa até seu nome ficar entre os 12 que vão jogar a Olimpíada, até porque ninguém tem vaga assegurada. Mas tenho certeza que se fizer uma grande temporada pelo meu clube, estarei lá", disse.

Se for confirmado para a Rio-2016, Alex disputará a segunda Olimpíada da carreira - foi a Londres, em 2012. E para ele, este será o cenário ideal para fazer a sua despedida do time nacional. De preferência, com uma medalha.

"Já estou com 35 e quero aproveitar mais o tempo com a minha família. Então vou parar de jogar pela seleção. E é possível sim encerrar minha história com esta medalha. Se jogarmos como fizemos em Londres e na Espanha (na Copa do Mundo), podemos sonhar sim. Ainda mais com o apoio da nossa torcida", afirmou.

O adeus à seleção, entretanto, não marcará a despedida das quadras. Com contrato firmado com Bauru até 2018, ele ainda se vê atuando por mais algumas temporadas além disso.

"Devo jogar mais sim, quem sabe umas três temporadas. Mas vamos ver o que acontece", completou.
 

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