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Federação de remo diz que poluição pode adiar regatas da Rio-2016

Marcelo Fonseca/Estadão Conteúdo
No mês passado, 32 toneladas de peixes mortos apareceram na Lagoa Rodrigo de Freitas imagem: Marcelo Fonseca/Estadão Conteúdo

Do UOL, em São Paulo

A poluição na Lagoa Rodrigo de Freitas pode fazer com que as competições de remos dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, sofram adiamentos. A afirmação foi feita nesta sexta-feira por Matt Smith, diretor executivo da Federação Mundial de Remo, em entrevista à agência de notícias Associated Press.

Ele teme que fortes chuvas possam levar muito lixo para a área de competição. No mês passado, 32 toneladas de peixes mortos apareceram no local.

"Pode ser que seja necessária por um dia ou dois. Este é o cenário neste ponto", disse Smith.

O dirigente, entretanto, descarta por momento a alteração do local das regatas e afirmou que os atletas não correm "grandes riscos".

"A situação não é dramática ou perigosa pelo que entendemos agora. Mas precisamos analisar todos os fatos e ter explicações (das autoridades), disse o dirigente. 

Smith afirmou ainda que na próxima semana pretende emitir aos remadores um relatório completo sobre a Lagoa Rodrigo de Freitas.

"Remar um barco nela (Lagoa) não traz riscos de vida. Eu posso assegurar isso", afirmou, lembrando que os competidores não tem contato direto com a água.

Questionado se teria coragem de nadar naquela água, Smith disse: 

"Não penso que nadaria naquela Lagoa".

As competições de remo da Olimpíada de 2016 serão realizadas entre 6 e 13 de julho.

 

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