Handebol

Armador do handebol pede raça nas quartas: "Ou passarão por cima da gente"

Damir Sagolj/Reuters
Brasil agradece à torcida na Arena do Futuro após derrota para a Suécia no handebol imagem: Damir Sagolj/Reuters

Do UOL, em São Paulo

A derrota da seleção masculina de handebol para a Suécia na última rodada da primeira fase das Olimpíadas, por 30 a 19, não influenciou a classificação do Brasil para as quartas de final, que já estava garantida antes do jogo. Mas o revés por um placar tão elástico preocupou o armador Zé Guilherme, que pediu mais concentração para o jogo das quartas de final na próxima quarta-feira (17), ainda sem adversário definido.

"Temos que entrar com o dobro de tesão, de raça, senão vão passar por cima da gente. É bom acordar já hoje e mudar nossa rotina, para ir para o jogo a milhão", disse o atleta ao SporTV.

Já o capitão Fábio Chiuffa não quis relacionar diretamente a derrota à vaga antecipada nas quartas. "Não sei se o fato de jogar sabendo que estávamos classificados pode ter influenciado, mas a verdade é que o nosso jogo não encaixou. Não sei o que houve", afirmou.

Provavelmente, o oponente do Brasil no primeiro jogo do mata-mata será a França, atual bicampeã olímpica e uma das favoritas ao ouro. Para o técnico Jordi Ribera, o importante após conquistar a classificação inédita às quartas de final é tentar chegar "o mais longe possível".

"A Suécia fez um grande jogo e nós fomos muito mal. Acho que ainda vivemos a euforia das vitórias sobre Alemanha e Polônia. É um sinal de que precisamos amadurecer", disse o espanhol.

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