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Frio incomoda, e seleção usa luva e funk para se esquentar no Grand Prix

FIVB/Divulgação
Jogadoras brasileiras sofreram com o frio durante partida contra a Itália no Grand Prix de Vôlei imagem: FIVB/Divulgação

Guilherme Costa e Pedro Ivo Almeida

Do UOL, no Rio de Janeiro

A Itália dificultou a vida do Brasil no início e ameaçou complicar a vitória por 3 a 1 durante o quarto set da estreia no Grand Prix de vôlei feminino nesta quinta-feira (9). Mas a preocupação do time de José Roberto Guimarães ia além no primeiro jogo desta etapa do torneio, na Arena Carioca 1. As jogadoras brasileiras não esconderam os problemas por conta do frio intenso do ginásio localizado no Parque Olímpico da Barra da Tijuca.

Tão logo deixaram o vestiário e se encaminharam para a quadra, as atletas já sentiram que teriam que driblar outro adversário.

“Estava demais. Quando pisamos no túnel, sentimos aquele gelo vindo da quadra, começamos a olhar assim. Não estava dando. Até pedimos ao pessoal da organização para aumentar a temperatura dali, estava muito baixa. É ruim no início do jogo, dificulta para o corpo, que demora para começar a suar. Passamos um tempo lá no Paraná [treinos em São José dos Pinhais] com frio e queríamos sentir o calor do Rio de Janeiro. Não deu hoje [risos]. Com o passar do jogo, nos acostumamos com o calor do jogo. Mas espero que resolvam para os próximos jogos. É um período de testes”, avaliou a levantadora Dani Lins.

“Estava bem gelado no começo. Demorou até ficar bom para nós”, endossou a central Fabiana. “Estou até me protegendo com uma toalha para não ficar doente [risos]. Muito vento. Mas é questão de adaptação. Temos que esquecer isso na hora que o jogo começa”, completou Natalia.

A situação estava ainda mais delicada para as reservas. Sem entrar no calor no jogo, a central Thaisa – poupada por José Roberto por conta de um revezamento –, vestia luvas e dançava para se esquentar. A jogadora até mostrou empolgação durante os funks tocados no sistema de som durante os intervalos, atraindo a atenção das companheiras.

Pedro Ivo Almeida/UOL
Natalia usa toalha para se proteger do frio durante entrevista após estreia imagem: Pedro Ivo Almeida/UOL

“Ali fora é pior. Tem que se movimentar mesmo, dançar, correr, aquecer. Mas nem isso resolve sempre. Quando o técnico chama, demora até entrar na temperatura”, explicou Dani Lins.

Segundo membros da organização, o fato de o ginásio estar com menos da metade de sua ocupação total também contribuiu para o frio sentido por todos. De acordo com os operadores do sistema de refrigeração, a temperatura chegou a estar em 18 graus antes do jogo. Ao final, eles mediram 23 graus na quadra e 19 nas cadeiras superiores.

Em busca de uma temperatura mais amena, e nova vitória, a seleção brasileira feminina volta à quadra nesta sexta-feira (10) para encarar o Japão, novamente às 14h10, na Arena Carioca 1. “Vão diminuir esse ar, sim. Certeza. A gente pediu na boa. E tudo vai funcionar perfeitamente”, disse a central Juciely.

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