Técnico faz esposa perder emprego na TV; 5 histórias do Mundial de handebol
Se você não está por dentro do Mundial de handebol, que começa neste sábado (às 17h30 no horário de Brasília, com acompanhamento ao vivo do Placar UOL Esporte), deveria. A competição na Dinamarca reúne a nata do esporte, promete um torneio muito equilibrado e pode ser palco de um bicampeonato do Brasil, que levou o título em 2013. Não bastasse tudo isso, a disputa ainda oferece histórias como a do técnico da seleção da casa, que criou um problema na família ao assumir o cargo.
Veja 5 boas histórias do Mundial de handebol
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Imagem: Reprodução/Instagram 
Imagem: Reprodução/Instagram Mulher do técnico perde emprego na TV
Klavs Bruun Jorgensen é um ex-jogador de handebol que assumiu o comando da seleção dinamarquesa no começo do ano. A entrada dele, porém, causou problemas em casa. Rikke Horlykke, esposa de Jorgensen, também foi atleta e era comentarista da TV dinamarquesa DR Sport. Era. Assim que o marido assumiu a seleção, ela teve de deixar o posto.
"Quando Klaus foi contratado, eu e Rikke conversamos e concordamos que ela não podia, é claro, continuar como comentarista de handebol aqui", disse Joakim Andersen, diretor de jornalismo do DR Sport, ao jornal Ekstra Bladet.
Além da mulher, Peter Bruun Jorgensen, irmão do treinador, também foi "prejudicado". Comentarista da TV2, ele só fará a cobertura dos jogos que não envolvam a Dinamarca e ficará fora das finais se a seleção da casa avançar. -
Imagem: AFP PHOTO / ANDREJ ISAKOVIC 
Imagem: AFP PHOTO / ANDREJ ISAKOVIC Jogadoras têm de dormir no sofá
Holanda e Suécia, duas seleções que jogarão em Naestved, na região sudoeste da Dinamarca, estão tendo problemas para dormir. Segundo o jornal sueco Expressen, o hotel designado pela organização do Mundial tem apenas duas camas em quartos que recebem três atletas. A terceira, então, é obrigada a dormir em um sofá-cama.
A situação foi relatada primeiro pela delegação holandesa, o que despertou a desconfiança das suecas. Para evitar problemas, duas jogadoras foram até o hotel para conhecer o local e comprovar o problema.
"Eu ainda não dormi nas camas, mas vamos testá-las. Vamos fazer isso hoje à noite [sexta]. Eu estou surpresa. O hotel é bonito, tem boa comida e boas salas de reuniões. O pessoal que trabalha no hotel está tentando resolver do jeito que for possível", disse a jogadora Sara Holmgren. -
Imagem: Reprodução/Facebook 
Imagem: Reprodução/Facebook Craque trancafiada no quarto
Nora Mork é a grande estrela da seleção norueguesa, atual campeã olímpica e europeia e favorita ao título ao lado do Brasil. Nos últimos dias, porém, ela tem permanecido longe de suas companheiras de seleção, passando a maior parte do tempo trancada em um quarto. O motivo? Uma simples gripe.
A preocupação da comissão técnica pode parecer exagerada, mas é o reflexo de um susto que a seleção tomou no Europeu de handebol do ano passado. Na ocasião, uma virose atingiu parte do elenco e quase atrapalhou a campanha da Noruega, que acabaria campeã. Mork, no entanto, não preocupa para o Mundial.
"Nora vai jogar nem que esteja em uma cadeira de rodas", disse Heidi Loke, companheira de Mork na seleção dinamarquesa. "O que acontece é que quando uma pessoa pega um resfriado é sábio mantê-la isolada do restante do elenco", disse Thorir Hergeirsson, técnico da Noruega, em entrevista ao jornal norueguês VG. -
Espanholas atrizes de comercial
Eterna candidata ao título na elite do handebol, a Espanha fará, na Dinamarca, mais um investida por um título depois de dois bronzes, um olímpico e um mundial, nos últimos anos. Para incentivar as "guerreiras", como as jogadoras são chamadas, a federação local fez um vídeo promocional com as atletas.
Inspirado em comerciais históricos de futebol, o diretor exigiu bastante das atletas, que no vídeo aparecem em disputa contra figuras sinistras à frente de uma igreja. A arma, é claro, é uma bola de handebol. Só que não foi fácil chegar ao resultado final.
Segundo o jornal Marca, foram dez horas de gravação na cidade de Gijón, sob baixas temperaturas. "Foi duro. Eu estava com uma tosse terrível e ainda que a gente se abrigasse nos intervalos, fazia muito frio. No dia seguinte tínhamos de fazer academia e eu não conseguir ir", conta Eli Pinedo, uma das protagonistas do comercial. -
Imagem: Reprodução/Facebook 
Imagem: Reprodução/Facebook Handebol em casa e super popular
A Dinamarca se gaba de ter inventado o handebol no fim do século XIX. Por isso, a expectativa para o Mundial no país nórdico é de uma competição popular e com casa cheia, já que mais de 100 mil ingressos foram vendidos.
A expectativa é grande no país, que tem o handebol como segundo esporte mais popular, atrás apenas do futebol. O cartaz principal do Mundial, por exemplo, está espalhado pelas cidades-sede da competição com fotos das principais jogadores da seleção local com o corpo pintado à la musas do Carnaval carioca.
Além disso, o mercado publicitário dinamarquês está ligado no evento. A competição terá cerveja própria e até um copo especial para quem for aos ginásios, exatamente como aqueles que fizeram tanto sucesso na Copa do Mundo de 2014 no Brasil.
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