Provas de tiro se encerram sem cumprir todas as promessas de pódio

Daniel Brito
Do UOL, no Rio de Janeiro
Eduardo Knapp/Folhapress
Cassio Rippel é um dos atiradores da equipe brasileira na Rio-2016

Cássio Rippel participou da última prova de tiro esportivo neste domingo (14) e ficou na última colocação (44ª), sem conseguir a classificação para a fase final. Com isso, a equipe brasileira se despede dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro com um resultado histórico de Felipe Wu, mas com o não cumprimento da promessa de outras medalhas.

Na última semana, o presidente da CBTE (Confederação Brasileira de Tiro Esportivo), Durval Balen, disse ao UOL Esporte que a modalidade conseguiria mais duas ou três medalhas para o Brasil, além da prata conquistada por Felipe Wu.

O otimismo de Balen estava no paranaense Cássio Rippel, na carabina deitado de 50m, e no paulista Emerson Duarte, na pistola de tiro rápido de 25m. Apesar disso, ambos os atletas passaram longe do pódio nestas duas categorias.

O paulistano Felipe Wu conquistou a medalha de prata para o Brasil na pistola de ar 10 m.

Havia 96 anos que o Brasil não subia ao pódio olímpico nesta modalidade. A última vez foi na Antuérpia-1920, com Guilherme Paraense, no primeiro ouro do país em Jogos Olímpicos, e Afrânio da Costa, bronze na mesma edição. Coincidência ou não, o local onde as provas de tiro esportivo estão sendo realizadas nestes Jogos-2016 chama-se Centro Nacional de Tiro Esportivo Tenente Guilherme Paraense.