EUA levam novo susto, mas vencem Sérvia em reedição da final do Mundial

do UOL, em São Paulo
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Estados Unidos não teve vida fácil contra a Sérvia nesta sexta-feira

Depois de levar um susto da Austrália na última partida, os Estados Unidos sofreram mais uma vez na Rio-2016. Nesta sexta-feira (12), o Dream Team reencontrou a Sérvia – rival na última decisão do Mundial de basquete -, e, novamente, não teve uma atuação brilhante. Apesar dos europeus esboçarem uma ótima reação no final do jogo, a equipe comandada por Coach K aproveitou uma bela atuação no primeiro tempo para superar os europeus por 94 a 91 e se manter invicta no Grupo A dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

Estados Unidos e Sérvia protagonizaram a final da última edição do Mundial, realizado em 2014. Na Espanha, país-sede daquela competição, a decisão não teve graça, terminando com um atropelo do Dream Team por 129 a 92.

Um dos destaques da equipe norte-americana foi DeAndre Jordan. O pivô dos Los Angeles Clippers marcou 12 pontos, com aproveitamento 100% nos arremessos de quadra. Além desse número, ainda converteu cinco lances livres de oito tentativas. 

DREAM TEAM ATROPELA NO 1º QUARTO

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Dream Team sobrou no primeiro quarto da partida

Com um Sérvia estática no ataque, os Estados Unidos dominaram completamente o primeiro quarto da partida. A estratégia norte-americana era clara: anular Milos Teodosic. E deu certo. Dobrando a marcação, o armador se viu encurralado em várias jogas e era obrigado a soltar a bola o mais rápido possível.

Além da parte defensiva, o ataque norte-americano também funcionou muito bem. Com boa distriuição dos pontos, Jimmy Butler e DeAndre Jordan foram os cestinhas do primeiro período, cada um com apenas cinco pontos, mas com um placar de 27 a 15 para os EUA.

SÉRVIA MELHORA, MAS DIFERENÇA CONTINUA GRANDE

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Sérvia melhorou no segundo período, mas diferença continuou grande

No segundo quarto, Teodosic, mesmo bem marcado, conseguiu encontrar espaços na defesa norte-americana e criou bons lances ofensivos para a Sérvia. Com 14 minutos em quadra, ele terminou o primeiro tempo com oito pontos e quatro assistências.

Apesar da melhora técnica, a seleção sérvia tinha dificuldades em diminuir a diferença no placar. A vantagem norte-americana oscilava entre nove e 12 pontos durante todo o segundo quarto, nunca mais baixa do que isso, e terminou 50 a 41.

"OLÊ, OLÊ, OLÊ, OLÁ, SÉRVIA, SÉRVIA"

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Sérvia esboçou uma reação com apoio dos torcedores brasileiros

Embalados pela torcida brasileira, que cantava tentando incentivar os sérvios, a seleção europeia adiantou a marcação e colocou pressão na saída de bola norte-americana. A estratégia deu certo, e os EUA não encontravam mais facilidade nem para atacar e nem para defender, tendo trabalho com as infiltrações sérvias.

A vantagem norte-americana chegou a cair para cinco, mas a Sérvia não conseguiu aproveitar o bom momento e, na parte final do terceiro quarto, deixou a equipe de Coach K abrir dez pontos novamente, finalizando o terceiro período com uma vitória parcial de 72 a 62.

SÉRVIA SUFOCA, MAS PECA NO DETALHE
 
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Sérvia deu trabalho aos EUA no final da partida
 
Com dez pontos atrás do placar, a Sérvia novamente precisou fazer um período de recuperação em quadra. Com a pontaria calibrada da linha de três, a diferença foi caindo e chegou nos últimos segundos em apenas três pontos.
 
Com cinco segundos no relógio, e a posse de bola, a Sérvia arriscou um novo ataque - apenas uma bola de três salvaria. Bogdanovic recebeu bom passe de Teodosic, arremessou e torceu para a bola entrar. Depois de viajar pelo alto, ela acertou o aro, não caiu. E o Dream Team respirou aliviado.