Olimpíadas 2016

Ginastas admitem surpresa com acusações de abuso sexual contra técnico

Reprodução/Facebook
Fernando de Carvalho Lopes (terceiro da esq. à dir.) com a equipe brasileira na Suiça imagem: Reprodução/Facebook

Fábio Aleixo

Do UOL, em São Paulo

As acusações de abuso sexual contra o técnico da seleção de ginástica Fernando Carvalho e o seu consequente afastamento da equipe nacional por tempo indeterminado foram recebidos com surpresa pelos ginastas da seleção que sempre conviveram com o treinador em competições internacionais e treinamentos.

"Vou falar particularmente. No meu ponto de vista, foi uma surpresa. Não sei o que está acontecendo. Os treinadores, coordenadores pediram para mantermos o foco. Não foi uma surpresa agradável mas não sabemos até onde vai (este caso). A equipe está focada e unida para trazer melhor resultado ao Brasil", afirmou Francisco Barreto Junior, titular da equipe que irá aos Jogos.

O mesmo discurso foi adotado por Arthur Nory, que neste momento, quer se ver o mais longe possível de qualquer polêmica para poder concentrar os seus esforços na reta final de preparação para os Jogos.

" Fiquei sabendo junto com vocês, quando a mídia lançou. Eu não estava sabendo e de nada e fiquei surpreso com todo mundo. Eu não sei explicar. Estamos focados na Olimpíada, pensando em jogos Olímpicos. Nada que é externo pode afetar, estamos todos fechados em nosso objetivo", afirmou o atleta referindo-se à divulgação do caso pelo jornal Folha De S. Paulo.

A reportagem do UOL Esporte conversou também com um integrante da comissão técnica que sempre trabalhou muito próximo a Fernando e inclusive chegou a dividir apartamento com ele durante períodos de treinamentos no Rio de Janeiro.

O profissional também disse que ficou bastante surpreso com a acusação e que nunca percebeu nada de suspeito no comportamento do treinador afastado. Ele, inclusive, disse que Fernando sempre foi muito ligado à família.

Desde que o fato foi noticiado, Fernando optou pelo silêncio e não tem respondido à ligações e mensagens por celular enviadas pela reportagem. Na reportagem da Folha, ele dizia ter a consciência tranquila.

 

 

 

 

 

 

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