O presidente da Federação Internacional de Golfe, Peter Dawson, mostrou decepção com a debandada de atletas do esporte às vésperas dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Na última segunda-feira, Jordan Spieth anunciou sua desistência, deixando o torneio olímpico sem nenhum dos quatro melhores golfistas do mundo.

A principal justificativa apresentada para as ausências o temor com vírus Zika, o que na visão de Dawson é exagerado. Do top-10 do ranking de golfe, apenas quatro estarão presentes no Rio.

"Pessoalmente, eu acho que houve uma reação exagerada à situação do Zika, mas isso é para cara um determinar. E há, certamente, uma grande preocupação sobre este assunto dentro do jogo de golfe, não há dúvida sobre isso", disse.

Peter Dawson também destacou que a chave feminina não tem sofrido do mesmo problema e apresentará no Rio de Janeiro um torneio forte em agosto. "É certamente decepcionante que tivemos tantas desistências do lado dos homens e maravilhoso que todas as mulheres têm sido muito favoráveis", disse.

Apesar da decepção com as desistências, Peter Dawson diz que respeita as decisões individuais e destaca que a própria federação ajudou no elucidação da situação a ser encontrada no Rio de Janeiro.

"Nós investimos uma grande quantidade de tempo e esforço na orientação aos jogadores e eles tiveram a oportunidade, penso eu, para tomar suas próprias decisões bem informados sobre o que eles querem fazer”, disse.

“Falando coletivamente, não há dúvida de que o número de desistências não é a melhor situação para o golfe. Nós temos que aceitar isso. Mas nós entendemos por que essas decisões individuais foram tomadas”, finalizou.