Sem emprego desde o fim do ano passado quando deixou o  Adana Aski (Turquia) por não receber salários, a pivô da seleção brasileira de basquete Érika, de 33 anos, está de casa nova.

A jogadora acertou contrato para defender o América de Recife na sequência da Liga de Basquete Feminino (LBF). O clube divide a primeira colocação da classificação geral com o Corinthians Americana. A apresentação está marcada para esta quarta-feira,mas a data de sua estreia ainda não foi definida.

"Está confirmada a contratação. Tudo aconteceu muito rápido. Ela estava em negociação com o Salamanca (clube da Espanha), mas como estava aqui no Brasil, resolveu ficar por aqui. Entramos em contato e chegamos a um acerto. Não é apenas uma atleta para compor o grupo. É um reforço muito grande", afirmou ao UOL Esporte o técnico do América, Roberto Dornelas.

Caso não acertasse com nenhum clube, Érika corria o risco de ficar até cinco meses inativa às vésperas dos Jogos Olímpicos. A atleta tem contrato com o Chicago Sky, da WNBA, mas a liga americana só terá inicio em junho.

No último fim de semana, Érika integrou a seleção brasileira na disputa do evento-teste dos Jogos Olímpicos. O Brasil ficou com o vice-campeonato após vencer Venezuela e Argentina e perder para a Austrália.

O novo time de Éerika foi um dos cinco que boicotaram a convocação feita pela Confederação Brasileira de Basquete (CBB) e não liberaram as suas jogadoras.