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Cartola diz que Liga Feminina não ajudará em resolução de crise no basquete

William Lucas/Inovafoto

Fábio Aleixo

Do UOL, em São Paulo

A Liga de Basquete Feminino (LBF), entidade que controla o principal campeonato da modalidade no país, não tomará nenhuma medida para auxiliar na resolução da crise entre clubes e Confederação Brasileira de Basquete (CBB) que levou ao boicote e esvaziamento da seleção feminina para a disputa do evento-teste entre sexta-feira e domingo.

“A LBF não vai tomar nenhuma posição nesta questão. Não temos nada a ver com isso e portanto não iremos fazer nada. Esta disputa não interfere na nossa competição. Qualquer partido que a gente tome só servirá para colocar ainda mais lenha na fogueira”, afirmou ao UOL Esporte Márcio Cattaruzzi, presidente da liga.

O mandatário afirmou ainda que a LBF nada tem a ver com a reivindicação dos clubes, que exigem mudanças na CBB, e descartou servir como um agente pacificador no caso e auxiliar em um diálogo entre as partes.

“Se resolvesse ajudar no diálogo já estaria tomando partido. Já já as coisas se acalmam, com equilíbrio e bom senso de ambas as partes. O melhor para a Liga é ficar quieta”, disse Cattaruzzi.

“Mas é claro que o que está acontecendo não é a melhor das imagens para o basquete feminino”, completou.

O movimento pedindo mudanças na CBB e que reclama de descaso com basquete feminino conta com a participação de cinco de seis clubes que disputam a LBF: Corinthians/Americana, América de Recife, Santo André, Presidente Venceslau e Maranhão Basquete. O único clube que não aderiu ao movimento após se comprometer com ele foi o Sampaio Basquete, do Maranhão.

Por causa do boicote, sete jogadoras pediram dispensa do evento-teste: Adrianinha, Tainá Paixão e Tati Pacheco (América), Gilmara e Joice (Americana/Corinthians), Jaqueline e Tássia (Santo André). Por causa disso a CBB, fez uma nova convocação.

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