Não sei se foi a pandemia, que deixou todo mundo mais sensível, ou se devemos ao OBS (Olympic Broadcasting Services), que prometeu tecnologia capaz de promover uma "proximidade" total do espectador com os atletas do outro lado do mundo, mas nunca se viu uma edição olímpica tão carinhosa. Câmeras rodeiam e congelam movimentos em tempos diferentes e ângulos dos mais inusitados, como se entrássemos no filme "Matrix", e chegam ao fundo do olho naqueles momentos talvez mais importantes da vida de alguém. Acabamos nos intrometendo entre abraços emocionados de adversários.