Virou caso de polícia a disputa de poder na CBTKD (Confederação Brasileira de Taekwondo), cujo presidente, Carlos Fernandes, foi afastado pelo Ministério Público em 24 de agosto deste ano – três dias depois do encerramento dos Jogos Olímpicos realizados no Rio de Janeiro, portanto. A saída do mandatário escancarou uma cisão na cúpula da entidade, com direito a relatos de ameaças, coação, invasão, conluio e ocupação ilegal de cargos. Funcionários foram demitidos por uma das partes e readmitidos por outra, e ambas as decisões geraram críticas do lado contrário. José da Mota Leal Filho, secretário-geral nomeado antes da queda de Fernandes, levou o caso a uma delegacia do Rio de Janeiro na última quinta-feira (22) e registrou boletim de ocorrência.