A seis dias da estréia da seleção brasileira feminina de basquete nos Jogos Olímpicos de Pequim, o técnico Paulo Bassul mostra preocupação com alguns aspectos da equipe.
"Todo técnico sempre tem alguma coisa para ficar preocupado. Agora eu tenho preocupação com a questão do rebote. Também estou preocupado com a adaptação da Kelly ao fuso horário", disse o treinador após a equipe fazer o reconhecimento do ginásio onde jogará na Olimpíada.
Apesar da preocupação com o rebote, o treinador não deu ênfase ao fundamento no treino deste domingo na Arena Wukensong. A marcação na defesa e os arremessos de quadra foram mais testados por Bassul.
Um fator, entretanto, não preocupa o técnico brasileiro: a escalação da equipe titular para a estréia de sábado contra a Coréia do Sul. "A menor preocupação que eu tenho é quanto a definição das titulares, por causa da rotatividade que eu costumo usar", disse o treinador.
Nos Jogos Olímpicos, o Brasil vai encarar uma chave complicada. Além da Coréia do Sul, a seleção vai enfrentar Austrália, atual campeã mundial, Letônia, Rússia e Belarus. Apenas os quatro primeiros colocados do grupo avançam às quartas-de-final.
"Os nossos objetivos em Pequim são gradativos. Em uma Olimpíada você não pode se esquecer do hoje. O nosso primeiro objetivo é se classificar para as quartas-de-final, de preferência entre os três primeiros colocados para evitar um confronto com os Estados Unidos. Depois vamos pensar no adversário das quartas", disse Bassul.
O técnico brasileiro aponta três seleções favoritas ao pódio: Estados Unidos, Austrália e Rússia. Assim, cabe ao Brasil ficar com uma vaga nas semifinais para depois tentar surpreender estas equipes.