A Grécia joga em casa no Pré-Olímpico de basquete, a partir de segunda-feira. Mas a seleção brasileira também já pode dizer que está à vontade na sede do torneio de qualificação.
Com uma semana completa de treinos, a equipe está ambientada para a competição, na tentativa de encerrar um jejum de 12 anos sem participar das Olimpíadas, desde os jogos de Atlanta-1996.
Ao lado dos gregos e croatas, o time do técnico Moncho Monsalve tem treinando diariamente no ginásio da competição desde o dia 6 de julho. Isso ajuda a evitar qualquer estranhamento, enquanto alguns rivais chegaram à cidade e fizeram o reconhecimento a dois dias de suas estréias.
"É importante estar acostumado à quadra, à noção de espaço. Ajudou também o fato de a gente ter treinado no Maracanãzinho
[no Rio de Janeiro]. Se tivéssemos ficado em uma quadra mais apertadinha, isso faria diferença", disse o ala-armador Marcelinho Machado, um dos principais arremessadores do time.
A chegada com antecipação à capital grega também contribuiu para a criação de uma rotina ao grupo, enquanto boa parte dos adversários desembarcou de última hora.
"Não só pelo ginásio, são vários fatores que ajudam o rendimento. O clima da Grécia, que está muito quente durante o dia. Já ficamos bastante tempo no hotel. Também tem a adaptação ao fuso, que sentiríamos muito se chegássemos em cima da hora", completou Machado.
A seleção está no grupo A do Pré-Olímpico, com Grécia e Líbano. Apenas no dia 16 de julho, data do duelo com os anfitriões na primeira fase da competição, claro, é que ficará mais difícil falar em comodidade para os jogadores brasileiros.