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Quênia prende 5º dirigente acusado de roubar equipamentos na Rio-2016

OAO PAULO ENGLELBREC
Quênia não terá boas lembranças dos Jogos Olímpicos do Rio imagem: OAO PAULO ENGLELBREC

Do UOL, em São Paulo

A crise no Comitê Olímpico do Quênia (NOCK) não para de crescer. Nesta terça-feira (22), Ben Ekumbo, vice-presidente do comitê e chefe da federação de natação, foi o quinto dirigente preso acusado de roubar equipamentos dos atletas nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, realizados em agosto deste ano.

Segundo relatos de jornais internacionais, policiais encontraram escondido em baixo de sua cama várias caixas com tênis e uniformes da equipe do Quênia sem nenhum tipo de uso, equipamentos e materiais que deveriam ter sido repassados aos atletas que disputaram os Jogos Olímpicos.

O governo do país africano havia ordenado em 18 de agosto a abertura de uma investigação pelo roubo de trajes oficiais, e pela presença de oficiais no Rio com o visível desejo de passar alguns dias em Copacabana com as despesas pagas.

Além de Ekumbo, o secretário-geral do NOCK, Francis Paul, foi detido em sua casa em agosto, enquanto o vice-secretário-geral James Chacha e o chefe da delegação no Rio, Stephen Arap Soi, foram detidos no aeroporto de Nairóbi quando regressavam da Olimpíada.

Segundo investigações, os roubos de equipamentos e desvios de dinheiro do Comitê Olímpico do Quênia ultrapassaram a marca de 6,4 milhões de libras (R$ 26,5 milhões).

Na Rio-2016, o Quênia conquistou seis medalhas de ouro, seis de prata e uma de bronze.

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