Paraolimpíadas

Nuzman revela dúvida e fala em alívio ao fim de Jogos Paraolímpicos

Buda Mendes/Getty Images
Carlos Arthur Nuzman falou sobre a organização dos Jogos imagem: Buda Mendes/Getty Images

Daniel Brito

Do UOL, no Rio de Janeiro

Carlos Arthur Nuzman se sente aliviado ao fim dos Jogos Paraolímpicos. Essa foi a palavra usada pelo presidente do Comitê Organizador da Rio-2016 neste domingo, último dia de evento no Rio de Janeiro.

“É uma palavra que usei quando era presidente da federação de vôlei, quando fomos campeões olímpicos: Alivio, essa palavra que demonstra a todos aqueles que apresentaram descrença, nós só podemos estar felizes agora após estes grandes Jogos”, falou.

O presidente ainda falou sobre ter tido dúvida no meio do processo de organização dos Jogos Olímpicos.

“Podemos dizer de cabeça erguida: missão cumprida. Cumprida desde que conquistamos a sede do rio, em 2 de outubro de 2009, na Dinamarca, sei que ao longo desse período foi uma experiência inacreditável. Eu fiquei numa dúvida muito grande até pelas palavras de um dos meus queridos líderes, que foi o presidente Samaranch (Juan Antonio, ex-presidente do Comitê Olímpico Internacional), é mais difícil organizar do que vencer a sede dos jogos. Eu dizia que não, que era o contrário. Eu talvez estivesse me referindo por trazer os jogos a uma nova região do mundo, ou por trazer a um pais ou um continente que ainda não tinha organizado não tinha a experiência de organizar. Eu continuo nessa posição: é mais difícil vencer do que organizar. Por que para vencer ou é primeiro ou é ultimo, não tem segundo, terceiro. Depois temos anos de dúvidas dentro de casa de como ele é recebido. Poucos países ou cidades passaram pelo que nós passamos: seja pelo lado político, econômico, e esse comitê nunca desistiu. Vocês já me viram dizer isso nos nossos discurso: Rio nunca desista. Isso é muito importante. Aqueles que estão neste metiê há muito tempo vão ter boas informações, eu chequei milimetricamente, que algumas cidades anteriores quiseram entregar as chaves, dizer: “não dá, é muito”. Mas esse comitê nunca desistiu”, completou.

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