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Atualizada em 07.09.2016 14h49

Polícia quer ouvir presidente do COI sobre máfia do ingresso da Rio-2016

Pascal Le Segretain/Getty
Thomas Bach, presidente do COI, acena para o público ao ter seu nome anunciado no sistema de som do Maracanã imagem: Pascal Le Segretain/Getty

Vinicius Konchinski

Do UOL, em São Paulo

A Polícia Civil do Rio de Janeiro quer ouvir o presidente do COI (Comitê Olímpico Internacional), Thomas Bach, para a investigação da máfia dos ingressos dos Jogos Olímpicos do Rio. Bach é considerado uma testemunha que poderia colaborar para a apuração da participação de Patrick Hickey, presidente do Comitê Olímpico Irlandês e membro do comitê executivo do COI, na máfia.

Hickey chegou a ser preso no Rio durante a Olimpíada. Ele e mais nove pessoas foram formalmente denunciados na última terça-feira (6) pelo Ministério Público Estadual por seus vínculos com o escândalo de venda de ingressos na Rio-2016.

A expectativa da polícia era ouvir Bach durante sua passagem pelo Rio por conta Paraolimpíada, que começa nesta quarta-feira. O dirigente, entretanto, já informou que não pretende voltar ao Brasil por conta do evento. Não se sabe, portanto, como ele poderia prestar depoimento.

O presidente do COI tem status de chefe de Estado em vários países, inclusive no Brasil. Assim, sua intimação deve obedecer certos procedimentos. A Polícia Civil ainda não divulgou como pretende ouvir Bach mesmo fora do Brasil.

A notícia da intimação da Bach foi divulgada pelo jornal O Globo. O UOL Esporte confirmou a informação.

O COI foi procurado pelo UOL Esporte e não quis comentar o assunto. “O COI não pode comentar sobre notícia de um jornal."

O Comitê Rio-2016 informou que colabora com as investigações da polícia.

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