! Velocista brasileiro brinca com adeus de Bolt: "Graças a Deus ele parou" - 20/08/2016 - UOL Olimpíadas

Atletismo

Velocista brasileiro brinca com adeus de Bolt: "Graças a Deus ele parou"

Da EFE, no Rio de Janeiro

Bruno Lins, um dos atletas que defenderam o Brasil nesta sexta-feira na final do revezamento 4x100 metros rasos, não escondeu o alívio de ter que enfrentar o jamaicano Usain Bolt pela última vez, depois do tricampeonato olímpico dos caribenhos, que também são tetracampeões mundiais.

"Graças a Deus que ele parou. Eu não aguentava mais esses caras na nossa frente. É uma coisa muito louca, porque eles nunca erraram, nem em Mundial, nem em Olimpíada. Incrível isso. E eles nem treinam. É um caso de produção divina", brincou o alagoano.

O velocista lamentou o desempenho brasileiro, devido ao tempo de 38s41, que deu a oitava e última colocação na pista, mas que acabou resultando no sexto posto, após as desclassificações de Estados Unidos e Trinidad e Tobago.

"O revezamento está ficando cada dia mais difícil, todos estão ficando perfeitos, enquanto nós cometemos alguns erros de passagem. A gente perde centésimos preciosos e isso faz a diferença, ainda mais em uma final olímpica", avaliou.

Bruno destacou que o problema não foi falta de entrosamento, e que precisaria avaliar cuidadosamente a prova antes de apontar os problemas sofridos. O atleta, no entanto, admitiu que seria difícil ir além das últimas posições da final.

"A gente gostaria de ter feito muito melhor, mas a gente, realmente, precisaria ter feito um resultado histórico, uma grande marca. Com 37s90, a gente não iria conseguir quase nada, porque os três primeiros ficaram na casa do 37s60. Foi realmente forte", afirmou.

Visivelmente abatido, Jorge Vides, por sua vez, lembrou que o principal objetivo da equipe era melhorar o tempo das eliminatórias, quando o Brasil avançou com a marca de 38s19.

"Nós não acertamos a corrida. Não encaixou. Não fizemos o que esperávamos fazer, que era melhorar nosso resultado. Agora vamos treinar para melhorar, porque no ano que vem tem Mundial. É hora de levantar a cabeça", disse o carioca.

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