O tamanho de Isaquias Queiroz na Rio-2016 em cinco fatos
Isaquias Queiroz tornou-se o primeiro brasileiro a ganhar três medalhas em uma edição de Jogos Olímpicos com a prata ao lado de Erlon Souza neste sábado no C2 1.000m. O canoísta baiano de 22 anos não obteve um feito grandioso apenas para o Brasil. Ele também se colocou como um dos principais atletas dos Jogos Olímpicos. O UOL Esporte mostra o motivo:
Ele é o décimo maior medalhista
Considerando o total de pódios, Isaquias, duas pratas (C1-1000m e C2-1000m) e um bronze (C1-200m), é o décimo maior medalhista da Olimpíada. É, disparado, o melhor brasileiro. O recordista é Michael Phelps, com seis. O brasileiro, veja bem, está empatado até com Usain Bolt, o maior velocista da história que venceu tudo o que disputou no Rio. Mas foram “apenas” três ouros, nos 100m, 200m e revezamento 4x100m.
Países sul-americanos comem poeira
Com exceção de Argentina, Colômbia e Venezuela, todos os demais países da América do Sul ficam atrás de Isaquias no quadro de medalhas. O Chile, por exemplo, não tem nenhum pódio na Rio-2016. O Uruguai também não.
Isaquias seria o 49º no quadro de medalhas
Transforme o canoísta em país. Ele apareceria no 49º lugar. Atrás dele aparecem nações gigantes, como Índia (2), Vietnã (2) e Filipinas (1), por exemplo.
Na canoagem, deixou quase todo mundo para trás
As três medalhas fizeram do Brasil o segundo país a mais subir ao pódio na canoagem, empatado com a Espanha. Na frente deles, apenas a poderosa Alemanha – que ficou com o ouro em duas das três provas de Isaquias, no C1-1000 e C2-1000.
Fez a canoagem virar carro-chefe do Brasil
Isaquias tornou seu esporte a modalidade que mais deu medalhas ao Brasil na Rio-2016. A ginástica artística (também com duas pratas e um bronze) e o judô (um ouro e dois bronzes) também subiram três vezes ao pódio.