Handebol

Handebol vê melhor geração sem medalha olímpica e renovação em xeque

Marko Djurica/Reuters
Mayssa anunciou aposentadoria da seleção brasileira de handebol imagem: Marko Djurica/Reuters

Fábio Aleixo

Do UOL, no Rio de Janeiro

A melhor geração brasileira do handebol feminino e que colocou o país entre as potências da modalidade - com o título mundial de 2013 - não conseguiu alcançar o objetivo a que se propôs e se dedicou nos últimos quatro anos: uma medalha olímpica.

A derrota para a Holanda por 32 a 23 nas quartas de final decretou o fim não só de um sonho, mas também da carreira de muitas atletas da equipe nacional. Mayssa, Dara e Dani Piedade - todas campeãs mundiais em 2013 - confirmaram que não defendem mais a camisa verde-amarela. E muitas outras podem fazer o mesmo nos próximos dias, segundo sinalizou o técnico Morten Soubak sem dar nomes.

O dinamarquês assinou contrato por pelo menos mais um ano com a Confederação Brasileira de Handebol (CBH) e terá a missão de renovar o time, algo que não fez para esta Olimpíada, tida como a cartada final para veteranas.

"Agora, será necessário um pouco de paciência. Vou buscar jogadoras de 17, 18, 19 anos que precisam se acostumar a jogar em alto nível, em competições internacionais. Temos atletas desta idade no país. As mais veteranas serão importantes neste processo para ajudarem as mais novas", afirmou Soubak.

"Nós tivemos muitas conquistas importantes e fomos importantes para o handebol. Agora espero que as mais novas venham e a modalidade siga crescendo. Esta era a nossa chance de conseguir medalha. Não conseguimos. Mas o trabalho precisa seguir", afirmou Dani Piedade. 

Nesta Olimpíada, a atleta mais nova entre as 14 convocadas foi Tamires de Araújo, que tem 22 anos e já faz carreira no exterior, defendendo o Dijon Bourgogne Handball.
 

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