Vôlei de praia

"Se chorar outra vez, peço música", diz Tadeu Schmidt sobre final de Bruno

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Tadeu Schmidt chorando ao falar do sobrinho Bruno, agora na final do vôlei de praia imagem: Reprodução

Guilherme Costa e Leandro Carneiro

Do UOL, no Rio de Janeiro

Poucas pessoas têm se emocionado mais que Tadeu Schmidt, apresentador do Fantástico, na Arena de Copacabana com o vôlei de praia. Desde as quartas de final, a rotina do jornalista se repete. Bruno, seu sobrinho, ganha ao lado de Alison, ele vai às lágrimas e se encaminha para abraçá-lo na saída de quadra.

E o apresentador da Globo não espera um cenário diferente na final, com o possível ouro de seu sobrinho. Depois disso, Tadeu só quer uma coisa: "pedir música no Fantástico".

“Não sei se sou o que mais chorou, mas chorei nas quartas, semifinal e se chorar de alegria na final olímpica, eu posso pedir música no Fantástico”, brincou o apresentador.

Tadeu ainda falou sobre o feito de Bruno e comentou o fato do seu irmão nunca ter conquistado uma medalha olímpica. O melhor resultado de Oscar foi um quinto lugar.

“Eu acho que agora está se completando uma alegria maravilhosa para a família porque é a medalha que o Oscar não conseguiu e merecia muito. Essa medalha vem agora com o Bruno, já está no peito”, falou.

Tadeu disse que lembra perfeitamente de toda a trajetória de Oscar Schmidt em Jogos Olímpicos, desde a primeira participação em 1980, quando o apresentador tinha somente seis anos recém-completados.

“Me emocionei muito com meu irmão no Pan de 87 que valeu quase como medalha olímpica porque foi um feito muito importante, inesperado, incrível. Me emocionei muito. Acompanhei todas as Olimpíadas do meu irmão. Em 80 eu era muito pequenininho, mas me lembro vagamente. Tenho lembranças que não via pela televisão, via tape depois, ouvia rádio”, afirmou.

Ao comentar a vitória de Bruno e Alison contra os holandeses Brouwer e Meeuwsen na semifinal, Tadeu relembra que achou que tudo estava perdido quando eles desperdiçaram três match points.

“Ali, eu já estava levantado para comemorar, foram três match points, um defendendo e dois atacando. Estava preparado para comemorar. Quando não deu certo, foi uma decepção, foi uma tristeza tão grande. Falei: 'agora a vaca foi para o brejo', pensei que a gente ia perder no tie-break”, falou.

“Mas eles são demais, têm um controle, um foco, concentração, não deixaram se abalar por isso. Fizeram um jogo duríssimo no tie-break e conseguiram virar o final no tie-break, é horrível ver jogo assim, sofrido demais. Só é bom quando passa que a gente fica lembrando. Na hora de acompanhar, é sofrido demais”.

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