Olimpíadas 2016

Não é só Fabiola. Sérvia sofre longe de filho bebê e elogia levantadora

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Brakocevic sofreu para entrar em forma imagem: Reprodução/Instagram

Leandro Carneiro

Do UOL, no Rio de Janeiro

Fabiola teve de suar para estar nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Em dois meses, ela se tornou mãe pela segunda vez e precisou recuperar a forma física para defender a seleção feminina. A situação da brasileira chamou a atenção, mas ela não foi a única a ter de lutar para estar na Olimpíada.

Jovana Brakocevic, oposta da Sérvia, viveu situação semelhante.  A oposta da seleção europeia foi mãe em 2016 e depois de uma batalha para entrar em forma, conseguiu vir ao Rio de Janeiro.

“Eu acho que ainda não estou no meu melhor corpo. Mas eu estou muito orgulhosa, porque eu realmente trabalhei forte e todos que me conhecem, sabem que eu trabalhei duro, mas é devagar para entrar em forma, porque meu corpo é assim. Então, estou muito feliz de estar aqui e muito feliz de estar nessa ocasião, com essas garotas e fazer parte disso”, falou.

Se para recuperar o corpo a sérvia teve mais tempo, essas semanas que está no Brasil tem sido de dificuldade para ela longe de seu primeiro filho.

“É muito, muito difícil, quando venho para o ginásio, tento não pensar nisso, apenas jogar vôlei porque é meu trabalho”, afirmou.

“Eu falo com eles todo dia. Quer dizer, ele não fala, ele tem só sete meses, ele ainda fica só sorrindo, só de vê-lo, pela webcam, me deixa realizada. Então, eu sinto muita saudade dele”, completou.

Quando foi perguntada sobre a situação da brasileira, Brakocevic é só elogios ao que Fabiola conseguiu fazer após ter Annah Vitória.

“Eu acho ela é incrível, ela é louca como eu, porque estar em quadra um mês após ter um filho, realmente não é fácil. Voltar depois disso, eu a parabenizo por ela estar aqui depois disso. É incrível”, finalizou.

Assim como Fabiola na seleção brasileira, Brakocevic tem sido reserva na seleção da Sérvia.

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