Por que mascotes estão voando na luta olímpica na Rio-2016
Em um esporte no qual há homens de 130 quilos se digladiando e sangramentos são para lá de comuns, também há espaço para fofura. Na Rio-2016, a mascote Vinícius faz parte das competições de luta olímpica, nos estilos livre e greco-romano. E ele chega ao tapete de combate voando.
Bonecos de pelúcia estão sendo usados pelos treinadores para pedirem revisão de pontuação. O simpático bichinho foi personalizado com roupinha nas cores azul e vermelha, que representam o uniforme utilizado pelos atletas. Quando há alguma dúvida na marcação dos árbitros, o treinador não titubeia em atirar a pelúcia.
Segundo o regulamento da United World Wrestling (a federação internacional da modalidade), os técnicos podem fazer uso de qualquer objeto leve para pedir o desafio. Geralmente, são disponibilizados "tijolos" de espuma nas cores azul e vermelha. Mas em competições com mascotes oficiais, são os bichinhos que são arremessados.
Não deixa de ser também uma boa forma de divulgar a mascote, e quem sabe, turbinar ainda mais as suas vendas.
"Foi um pedido da federação do esporte. Assim cedemos os mascotes, com roupas vermelhas e azuis para diferenciar. É praxe nas competições", afirma Beth Lula, diretora de branding da Rio-2016.
Colaborou Juliana Alencar