! De fora, Varejão diz que Brasil se vinga da Argentina se evitar provocação - 13/08/2016 - UOL Olimpíadas

Basquete

De fora, Varejão diz que Brasil se vinga da Argentina se evitar provocação

Bruno Freitas

Do UOL, no Rio de Janeiro

Ausência na Olimpíada em razão de um problema de hérnia de disco na lombar, Anderson Varejão tem gastado energia no Rio de Janeiro, mas de uma maneira alternativa. Além da recuperação clínica, o jogador do Golden State Warriors tem cumprido uma agenda intensa de compromissos comerciais. No entanto, o experiente ala-pivô de 33 anos também vem marcando presença como torcedor nos jogos do Brasil. Neste sábado, o atleta estará na galera para empurrar os companheiros contra a Argentina.  

Depois de duas derrotas (Lituânia e Croácia) e uma vitória (Espanha), a seleção comandada pelo técnico Ruben Magnano tem compromisso decisivo diante dos argentinos neste sábado, às 14h15, na Arena Carioca. Os brasileiros precisam derrotar os carrascos dos Jogos de Londres-2012 para melhorar as chances de classificação para a fase eliminatória da Olimpíada.
 
Há quatro anos, com  Varejão em quadra, a Argentina acabou com a trajetória do Brasil em Londres nas quartas de final, em uma vitória dramática por 82 a 77. Agora, no Rio de Janeiro, a seleção de Luis Scola e companhia pode complicar a situação dos eternos rivais em caso de novo sucesso.
 
Na opinião do ala-pivô dos Warriors, a decisão de quem leva a melhor no duelo deste sábado passa pela batalha psicológica, uma especialidade dos argentinos. No entanto, Varejão diz que o precioso conhecimento sobre os rivais pode fazer a diferença.
 
"A gente sabe como eles jogam, a gente conhece a Argentina. É um jogo mais de estar focado, saber que a catimba vai existir, que eles jogam muito assim. Pensando positivo e não entrar na provocação deles, que na bola, a gente já provou isso, temos tudo para ganhar deles", afirmou o ala-pivô na última sexta-feira.
 
Para Varejão, a torcida pode entrar neste cenário como um elemento de desempate. "A torcida ajuda bastante, às vezes quando o time está um pouco apático, quando as coisas não estão dando certo. De repente uma cravada, uma bola de fora, uma bola de três, a torcida entra no jogo, começa a gritar. Isso aí joga para cima. Isso é importante, não só para ajudar, como para atrapalhar o adversário também", disse.
 
Varejão foi cortado na fase de preparação para os Jogos do Rio de Janeiro, em razão de um problema de hérnia de disco na lombar. Cristiano Felício, jovem do Chicago Bulls, foi convocado em seu lugar. Agora, como torcedor, o jogador do Golden State mantém a fé em pódio, mesmo com o início de oscilações na primeira fase da competição.
 
"Acho que a gente tem que pensar alto, sim, em medalha. É difícil, mas tem total chance de acontecer. Temos talentos que provaram isso, que jogam na liga (NBA), que jogam na Europa. Aqui no Brasil, se a gente fizer um partidaço, dá para conseguir a vitória. Mas os Estados Unidos são favoritos mesmo. Acho que ninguém tira o ouro deles", analisou.

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