Vôlei

Repórter do vôlei defendeu seleção e exalta Bernardinho: "melhor ex-sogro"

Lucas Lima/UOL
Betina Schmidt é quem comanda o vôlei no Maracanãzinho imagem: Lucas Lima/UOL

Leandro Carneiro

Do UOL, no Rio de Janeiro

Betina Schmidt teve uma passagem breve pelo vôlei. Ela abandonou a modalidade ainda com 21 anos, em 2010, mas conseguiu deixar seu nome marcado. A modelo, que hoje anima e entrevista a torcida como repórter da FIVB (Federação Internacional de Vôlei) no Maracanãzinho nos intervalos da partida, foi bicampeã mundial nas categorias de base e até conquistou título da Superliga no profissional, pelo Rexona. Mas o mundo da moda falou mais alto e um “toque” dado por Virna fez com que ela trocasse de carreira.

“Ela (Virna) é a culpada de tudo. Lembro direitinho. Eu estava no Rexona, já tinha sido chamada para ser modelo quando era novinha. Virna me viu, viu que meu talento não era tanto e perguntou: 'o que você está fazendo aqui?' Falou: 'vai'. Ela realmente me ajudou, até hoje ela torce por mim, adoro ela. Ela foi a grande incentivadora. Ela fica super feliz”, falou a modelo, ao lembrar da ex-companheira de clube que hoje comenta a Olimpíada pela Band.

Os Jogos Olímpicos têm sido de reencontros para Betina. Quando a seleção brasileira está em quadra, ela tem na sua frente seu ex-namorado e seu ex-sogro, Bruninho e Bernardinho.

“Nossa relação é ótima. Sou apaixonada pelo Bernardo, ele é meu ex-sogro favorito. Ele sempre fala de mim. É amigo do meu pai, Bruno é amigo do meu pai. Eu tinha 15 anos quando conheci o Bruno, adoro a Fernanda (Venturini), adoro a Vera (Mossa). Não teve problema nenhum, super bacana encontrá-lo. Torço muito por ele, acompanhei uma parte com o Bruno, o quanto ele se dedica e continua se dedicando. Dá para ver sangue no olho dele e do Bernardo. Então assim, tenho de dizer que em especial minha torcida vai para eles. Bruno participou de duas Olimpíadas e ficou na trave, tem tudo para ficar com esse título”, completou.

Na seleção feminina, Betina também reencontra algumas ex-companheiras, tanto das categorias de base da seleção como dos tempos de clubes.

“Joguei com a Dani, no Rexona, Natália, uns quatro anos, conheci ela começando, vindo de Joaçaba, conheci com 14 anos. Adenizia joguei no começo de Osasco. Joguei com a Fabizona no Rexona, quando a gente ganhou a Superliga”, relembra Betina.

Filha de Jorginho Schmidt e Stela Schmidt, ambos ex-jogadores de vôlei, a modelo revela que o começo da troca de sua carreira foi um pouco traumático para os pais.

“Eles demoraram para entender. Foi difícil para mim, muito difícil para minha família. Decidi e em um mês fui para os Estados Unidos. Meu pai falou: ‘você está maluca, acabou de ganhar uma Superliga’. Falei: ‘pai não é o que quero fazer para o resto da vida e se não parar agora, cada vez vai ficar mais difícil’. Aí, demoraram um tempinho, mas hoje entendem totalmente. Estão felizes de eu estar aqui de volta, me realizando de outra maneira. Mas é difícil. Eu tinha sonho olímpico também, eu via aquilo. Participei das seleções de base. Mas hoje também estou me realizando”, disse Betina, que chegou a ser capitã nas categorias de base.

Topo