Baladas e celebridades

Ex-atleta preguiçoso, Bastian Baker vê vantagem em trocar hóquei por música

Divulgação
Bastian Baker faz show intimista no Baixo Suíça, no Rio de Janeiro imagem: Divulgação

Alexander Vestri

Do UOL, no Rio de Janeiro

O cantor Bastian Baker fez um show intimista para o público que esteve no Baixo Suíça, espaço às margens da Lagoa Rodrigo de Freitas, nesta quarta-feira (10). O pedido para fazer uma apresentação só com voz e violão partiu do próprio músico, que estava resfriado e desistiu de tocar no palco ao ar livre por causa insistente garoa fina e do frio.

Antes de subir ao palco, o suíço relembrou sem saudosismo dos tempos em que empunhava tacos de hóquei no gelo. "Trocar o esporte pela música foi o melhor negócio que fiz. Eu não estaria pronto para ser atleta nesse nível. Eu era meio preguiçoso", admitiu. O passado de jogador só é vivido novamente por Baker, uma vez por ano, quando participa de uma partida beneficente com profissionais de hóquei em seu país natal.
 
"Através da música tenho todas as oportunidades do esporte. Sou muito bem conectado, assisto jogos nos melhores lugares e conheço atletas", completou o amigo dos tenistas Roger Federer e Stan Wawrinka, que não vieram para a Rio-2016.
 
O responsável pela trilha sonora que embalou a celebração da conquista do primeiro ouro suíço -pelo ciclista Fabian Cancellara na prova contrarrelógio- avaliou que a pressão para fazer sempre o melhor e estar pronto o tempo todo são semelhanças entre a vida de músicos e atletas.
 
Tempero olímpico
Pela terceira vez no país, Baker diz que estar no Brasil durante os Jogos tem sabor especial. "É uma época em que todos estão empolgados. E todos esses países, todas essas delegações aqui, é incrível", vibrou. "Adoro essa competição. Essa tradição antiga é algo saudável. As guerras deveriam parar, os países e povos deveriam se unir. É um evento sobre humanos acima de tudo", concluiu o cantor que acompanha sua terceira Olimpíada.
 
O compositor estava na arena quando Michael Phelps levou o ouro no revezamento 4x200 m livre e contou: "vi uma criança na arquibancada chorando porque Phelps venceu. Essas emoções de conquista são o sentimento mais poderoso do mundo".

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