! "Novo Jornada nas Estrelas" é obstáculo para brasileiros no vôlei de praia - 10/08/2016 - UOL Olimpíadas

Vôlei de praia

"Novo Jornada nas Estrelas" é obstáculo para brasileiros no vôlei de praia

Leandro Carneiro

Do UOL, no Rio de Janeiro

Alisson e Bruno Schmidt tem uma missão ingrata para continuar vivos na competição do vôlei de praia dos Jogos do Rio de Janeiro. Eles terão de passar por Adrian Carambula e Alex Ranghieri para garantir vaga na próxima fase da competição. Mas, não é apenas a invencibilidade dos italianos que preocupa. O estilo de jogo de Carambula é um dos maiores desafios.

Ao melhor estilo Jornada nas Estrelas, criado pelo brasileiro Bernard, Carambula joga a bola muito alta em seu saque. O que já seria uma dificuldade grande fica ainda pior na hora de defender devido aos fortes ventos na Arena de Copacabana.

Questionado sobre o motivo de ter criado um estilo de saque diferente, Carambula disse que a sua altura foi fundamental para isso. Afinal, o italiano tem 20 centímetros a menos que Alisson, além de três a menos que Schimidt.

“Sempre fui uma pessoa muito criativa, sabia que pela condição do meu corpo, minha altura, não podia jogar como os demais, precisava fazer algo diferente. Desde pequeno, entendi isso e foi o que me ajudou a criar um estilo diferente”, falou.

Antes de mostrar seu talento pela praia, Carambula teve uma passagem pelo futebol. Uruguaio, naturalizado italiano, ele atuou com Luis Suárez, do Barcelona, e seu irmão nas categorias de base.

“Cresci como um brasileiro com a bola embaixo do braço até os 15 anos era minha paixão. Por isso estou muito feliz de estar aqui”, afirmou.

“Joguei com Luis e Maxi, mais com Maxi, pois era da categoria de 88, era muito bom. E às vezes jogávamos com os meninos da categoria de 87, que tinha o Luis. Foi uma das épocas mais bonitas da minha vida. Éramos crianças, jogamos seis anos seguidos, uma geração muito forte”, completou.

Carambula e Ranghieri ganharam suas duas partidas até agora nos Jogos Olímpicos, um por 2 a 0 e outro por 2 a 1. Eles têm quatro pontos contra três dos brasileiros.

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