Ricardinho curte vida livre de imprensa e revela brincadeiras de ex-colegas
Ricardinho fez história dentro das quadras. Foram duas medalhas olímpicas, ouro em 2004 e prata em 2012. Agora, em 2016 no Rio de Janeiro, ele vive uma experiência nova. O levantador, que ainda não se aposentou, é comentarista da TV Record nos Jogos. E, desta vez, ele está encontrando uma realidade diferente da que estava acostumado, tanto para o lado positivo, como para o lado negativo.
“Estou curtindo que minha vida é pouco mais livre, mais liberada, tenho horários folgados. Consigo fazer meus treinamentos, consigo treinar, até uma piscininha estou conseguindo entrar”, falou em entrevista ao UOL Esporte.
“Acho que vocês trabalham muito. Acho que aproveitam mais, mas trabalho é muito pesado. Daqui ir para redação, ajeitar as coisas, aquela gritaria que estou acompanhando agora. Estou aproveitando para entender a mecânica de vocês e realmente me infiltrar na vida de vocês”, completou.
Como é o único comentarista de vôlei da Record, Ricardinho tem trabalhado diariamente nas transmissões. Um dia, ele comenta o feminino, no outro, o masculino. O levantador revela ter se emocionado ao entrar no Maracanãzinho, agora do outro lado da quadra.
“Ver os aros olímpicos na quadra, a bola com Rio-2016, me emociona muito. Vem muita coisa na cabeça, onde poderia estar. São várias estradas que acontecem na sua vida, na vida de qualquer um e a minha agora é estar do lado de fora do ginásio. Estou aproveitando de uma forma bem interessante. Passeando por todo complexo, vendo arenas, entrando com crachá de imprensa. Vendo bastidores. É muito emocionante”.
Quando tem um tempo livre e passa nos treinos, Ricardinho recebe um carinho especial de seus ex-companheiros. O mesmo acontece nas atividades do time feminino.
“Tem a brincadeira, teve de todos eles, Ricardinho vai me cornetar. Sensação é maravilhosa dessa recepção depois de tudo que aconteceu. Desde 2007 até Londres, fica claro que está tudo recuperado. Deixo os garotos um pouco mais à parte porque agora estou do lado de vocês (imprensa). Sempre tem preconceito (entre os jogadores) com a imprensa. Achei que fosse ter, não teve. Foi aquela recepção, com muita brincadeira e muitas lembranças”.