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Remadora neozelandesa reclama das condições do local de prova da Rio-2016

André Penner/AP
Emma Twigg reclamou das condições de vento na Lagoa Rodrigo de Freitas imagem: André Penner/AP

do UOL, em São Paulo

As primeiras 28 baterias da disputa de remo dos Jogos Olímpicos Rio-2016 foram difíceis. Na manhã deste sábado, um forte vento lateral entrou na Lagoa Rodrigo de Freitas e complicou a vida dos atletas. Emma Twigg, remadora neozelandesa, não gostou da decisão da organização em manter a competição nessas condições e fez duras críticas.

"Não acredito que estamos competindo nos Jogos Olímpicos nessas condições", disse ao site neozelandês NZ Herald. "As condições estavam muito complicadas, era mais uma questão de sobrevivência, de não cair na água, o que é uma vergonha quando você está em uma Olimpíada. Tivemos que focar em não cair do barco ao invés de dar ao máximo até a linha de chegada", completou.

Quem mais sofreu na pele essa situação foi uma dupla masculina da Sérvia, formada por Milos Vasic e Nenad Bedik, que teve seu barco virado e sequer conseguiu cruzar a linha de chegada.

Apesar das críticas, a Federação Internacional de Remo classificou a situação como "remável", já que houve apenas uma queda envolvendo todas as baterias. A entidade também alertou para um vento ainda mais forte nos próximos dias, diminuindo apenas na quarta-feira, quando haverá possibilidade de chuva.

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